Olá Pessoal!
Me chamo Rita, sou pedagoga, pós graduada em gestão escolar, professora aposentada, casada, três filhos.
Acostumar com novos desafios agora é minha meta, pois não tive antes estas ferramentas tecnológicas para entrar em contato com as pessoas.
A partir de hoje quero tricotar com vocês . Nesse blog eu, tu e nós tricotaremos coisas do nosso cotidiano.
Eu estou chegando depois de um longo espaço de tempo sem
escrever.
Penso que é porque está tudo tão rápido que meus dedos não
conseguem digitar meus pensamentos em tempo real.
Para eu criar um texto é preciso que:
Meu cérebro reúna os pensamentos, as palavras, as ideias e
por último transforme esse pacote em uma frase simples, composta ou oração que
pode ser afirmativa ou negativa, interrogativa ou exclamativa. No singular ou
no plural. No grau normal onde o substantivo pode se transformar em aumentativo
ou diminutivo e assim enquanto viajo no mundo da gramática para compor uma
frase, o chamado grosseiramente de “pai dos burros”, o dicionário, cobra as
novas normas e me dá o verdadeiro significado de cada palavra, para que a frase
ou oração tenha ou faça sentido para se transformar mais adiante em um texto.
A chuva de material eletroeletrônico, virtual conectado em
rede, propõe uma dinâmica de comunicação rápida e rasteira com abreviaturas,
com símbolos, sons... e daí me perco na extensão do pensamento.
O texto criado hoje em dia não pode ser grande, o que não me
deixa mentir é o “novo currículo”, que no meu tempo, era de pelo menos três
páginas e que atualmente “caiu” para uma página.
Tenho que criar uma maneira de expor minhas ideias em grau
diminutivo passando a ser um texto pequenininho, mas que tenha começo, meio e
fim. Seja coeso e coerente. Confesso que muitas vezes esse minimalismo não dá
pra mim.
É claro que com o
advento da internet bastante coisa melhorou e evoluiu em alguns aspectos em
relação à máquina de escrever, quando o computador, o whatsapp no celular
realizam as correções, pois nos tempos da máquina de escrever, o erro se
estendia pelo chão, pois para cada palavra errada era necessário outro papel...
Ocorria um erro por descuido ou distração,uma palavra era datilografada (esse era o termo da época) errada e já se
arrancava a folha, amassava-a nas mãose
a atirávamos para cair no cesto de lixo. O texto mal havia começado ou estava
prestes a ser encerrado, quando simplesmente pelo erro, ele subitamente
terminava pelo espaço de onde estávamos na datilografia.
Quem tem um bichano (gato) sabe da farra que essa bela
espécie animal fazia e faz quando vê papel rolando pelo chão, pena que a
máquina se aposentou e com ela os gatos sossegaram o facho e, hoje, nós os
vimos pelas telas de proteção nas janelas das casas ou dos apês, ronronando ou
cochilando sem entender porque esse brinquedo desapareceu, saiu de cena. Se bem
que alguns preferem o cochilo sobre os teclados atuais do que o espírito de
caça aos papéis que eram arremessados...rs
Com isso meus amigos a beleza de se ler um bom livro, um
texto, uma poesia está esvaindo como nuvem no mundo real.
O tempo não aumentou, nem tão pouco as horas diminuíram. As
vinte e quatro horas que aí estão não comportam as imensas quantidades de
informações a que uma pessoa fica exposta nesse mundo contemporâneo.
Então, escrever está sendo um desafio, pois tenta em vão
preservar seu espaço concorrendo com os atuais meios de comunicação em que o
celular, que é um pequeno aparelho, é seu forte concorrente, principalmente
entre os mais jovens que o utilizam durante o dia todo estando junto de alguém
ou sozinhos.
Daí, cheguei à seguinte conclusão: os meios de comunicação
transitam (mudam de
lugar, de estado e de condição acompanhando o que aparece dentro da evolução
que ocorre no mundo).
Então, compete a minha pessoa avançar através das novas tecnologias,
assim como ocorre com a linguagem e me adequar (ou), mas ainda preservando o
valor da escrita seja nas modalidades pequeno, médio ou grandes textos, se
necessário forem aos temas que criarem.
Frase impactante! Porque a música é rica em estilos.
Rock, soul, blue, rap, fank, pagode, samba, reggae, axé,
jazz, bolero, sertanejo, MPB, salsa, country, clássico, romântico, heavy metal,
tecnopop, forró, tango, gospel, gótico, mambo, etc.
Uau! Estilos pra ninguém botar defeito! Variadíssimos! São
opcionais! Dança quem quer!
Os sons se misturam, se encaixam, se completam em qualquer
ambiente: seja em uma casa noturna, discoteca, nas baladas, bailes, formaturas,
nas academias, nos eventos comemorativos, em casa, nos celulares, ou seja, o
estilo rola o tempo todo e dançarinos é que não faltam para coreografar o som.
A música com seu som consegue infiltrar em nossa mente de
tal forma que, a gente se pega balançando o esqueleto, como sempre disseram por
aí.
E se for bem arquitetado o evento, a noite é curta porque as
horas voam deixando um gostinho de quero mais, tanto é que sempre ouvimos: mais
uma, mais uma.
Por outro lado, existem sons que também podem nos fazer dançar
conforme a música, advindos da natureza e dos seres que a compõem.
Para observá-los, basta aguçarmos nossa audição, e escutaremos
os estilos e os sons e eles são riquíssimos. A natureza é um maestro invisível
que rege uma orquestra sem a batuta, mas de forma harmoniosa. E aí imagino que
aqui, o termo dançar conforme a música se encaixa em nosso cotidiano.
Tem dias que somos levados pelo som dos ventos, da brisa, do
vendaval (vento forte e impetuoso), do cair das chuvas, das águas em quedas nas
cachoeiras e cascatas, outra hora dos trovões, na maioria das vezes, não
percebemos, mas também somos levados pelos sons produzidos por nós, seres
humanos, através das batidas do coração, da respiração, dos sorrisos, das gargalhadas,
do choro, dos soluços, do falar, dos passos da nossa caminhada, do cantar, dos gritos,
das palmas, dos assobios, do roncar durante o sono.
No mundo animal os sons ecoam das mais variadas fontes:
através dos cânticos dos pássaros, dos uivos, mugidos, rugidos, grunhidos, etc.
A beleza dessa frase “dançar conforme a música” se encaixa perfeitamente
nos nossos dias, pois para cada estado de espírito em que as pessoas se
encontram, existe um som que consegue acompanha-lo.
Um grande exemplo para ilustrar a harmonia do nosso estado
de espírito e a música, foi mostrado no filme “Singin’In The Rain” (Cantando na
Chuva), na cena clássica com Gene kelly que canta, dança e encanta.
Dançando graciosamente ao som da chuva que o acompanha em
seu estado de espírito feliz e apaixonado.
E da mesma forma que Gene e a chuva, que nós saibamos ser
bons dançarinos aos embalos dos sons da vida também.