Bom dia, gente!
Tudo bem com vocês?
Nessa quarta, estamos iniciando mais um dia e com ele também o nosso projeto "Eu Escrevo - Você Escreve".
A colaboradora de hoje, me dá muito prazer em tê-la conosco, porque ela se formou na mesma turma de Pedagogia que eu em 1992.
A Renata Faustino, era uma jovenzinha e eu já com família constituída, mas com o papel de pai e mãe e os demais encargos.
Depois nos reencontramos na faculdade de Direito, onde necessitei dar uma parada no 4º período.
E agora nos achamos novamente através do blog. Ela é muito sensível e como eu aceitou os desafios que a vida nos coloca e hoje nos fala sobre suas superações.
Diferentemente dos demais colaboradores, ela se apresenta no final de seu texto.
Garra, determinação e princípios éticos e sociais herdados dos pais, demonstram que a superação do cotidiano transita em qualquer faixa etária, mas se existe base familiar, a união faz a força.
A base da superação é o encontro harmônico e diário da alma
Por vezes meu espelho demonstra uma outra pessoa: forte,
educada, esperançosa, feliz, determinada...
Sou
eu?!
Que delícia, bem lá no fundo dos olhos, onde a íris
altera de acordo com os movimentos, vejo você: minha base, minha Mãezinha,
minha Mariazinha.
Ela quem me fez e faz forte. Que há, aproximadamente,
vinte e três anos, fez com que aos poucos, sua ausência material, aproximasse,
ainda mais, nossas almas.
Em agosto de 1993, a batalha interromperia... Será?
Mulher, negra, educadora. Batalhadora, casada, mãe de
dois meninos e uma menina (rsrsrsrs, eu!), professora (profissão que exerço e
amo), assistente administrativa no INSS.
Sua origem de família humilde, com vários irmãos: Colodarth
( Pretinha), Arlindo (Pinda), Dorinha, Nenem, Nana, Zezé Tarcisio (Escambal). Em
meio tantas pessoas para o cuidado dos pais,
minha estrela resolveu enviar uma carta a Juscelino Kubsthcheck (JK),
afim de concretizar o sonho de estudar. Não é que um sonho distante, fora
resolvido em menos de 30 dias, com a resposta em um telegrama... Fora
contemplada e fez jus a oportunidade. Afinal, porque não superar a si mesmo?
Em meio essa batalha, a concretização da família : Eu,
Marcelo, Marcos e meu pai. Mais um passo dado, e daí mais sonhos, mais
superações. Muita harmonia, encontro, desencontros, mas sempre, a certeza de
que a desistência fora aos poucos perdendo espaço, mas a forca de vontade em
superar, era a base, era ela: Mariazinha – the best mother of world!
Os corpos se separam em agosto de 1993.
E agora: superar ou desistir?
A batalha começa pela iniciativa da decisão, Afinal, quem
desiste não sabe das dores e amores da superação. Porém, essa força de vontade
é particular, unilateralmente sua, vinculada ao amor, a base, aos fatos,
relatos, ...
Embasamento primordial: não desistir!
Passei por (in) cansáveis doenças, desamores, desafetos,
pseudo relacionamentos, E agora: desistir? Não... Fazer deste gosto amargo um mousse.
De quê e com o quê? Alegria, desafios, força de vontade, ponta pé inicial...
A mudança de ambiente deve ser opcional e sem medo algum.
Sabe o Por quê? Encontramos seres especiais, que em prosas, nos relatam um
minuto de suas passagens ( tempo suficiente para nos encontrarmos neste palco:
a vida!). Então... a tricotete Rita Crispim, em meus 18 anos, com sua história,
eu quase a desistir ... com minha frase: “Como eu sofro”, me fez desse jargão o
seguimento da vontade inspiradora, e mais... foi a musa inspiradora dos meus
“causos”. Passei a escuta La, diariamente. O humor aparente me floresceu, me
deu um gás: problemas são inevitáveis; e para superarmos, eles precisam
existir. A ela, aplausos. A nós, direcionamento, coragem e demais.
Não existe fim
Não existe fim? Não!? Do término visível e aparente,
existe muito sentimento.
Por trás de todo cenário apresentado, há nos bastidores
um misto de vontades, que precisa ser ativado, diariamente. Misto de olheiros,
amores, desamores, coragem para que o chamado FIM seja o recomeço da superação.
À vontade e a coragem, na maioria das vezes, é o
catalizador mais potente para harmonia, para o equilíbrio.
E ela me deixou a maior força, minha madrinha tia e
segunda mãe: Colodarth! Em outra oportunidade, centralizarei essa dádiva.
Enfim, eu!
Renata Cristine Faustino Reis, 37 anos, Pedagoga,
Bacharel em Direito, Pós Graduada em: Formação de Docentes a Distancia,
Educação Infantil, psicopedagogia Clínica e Institucional, Alfabetização e
Letramento, moradora e apaixonada por Congonhas – Minas Gerais.
Minha formação e dedicação a vida, advém da minha base,
estrutura que amparou e ampara: por treze anos de forma convencional, e após
com mais intensidade – se os corpos não podem mais se sentir, a alma ultrapassa essa barreira.
“Que saudade da professorinha, que me ensinou o be a bá.
Onde andarás Mariazinha, meu primeiro amor, onde andarás?”
Superei e afirmo: a música supramencionada sempre me
trouxe reflexão, dores, saudade, desamparo, fraqueza, sentindo esta buscando o
impossível.
Hoje é a melhor e mais confortável: Mariazinha está, como
sempre, no meu coração, da forma mais
ativa possível. Tornou-me a Renata, que ensina o amor e o be a bá, nessa roda
gigante.
E vocês, identificaram? Vamos superar? Já superaram?
Vamos dividir, vamos tricotar verbalizando com a Dona Rita?
Afinal, independência ou morte?
Beijos ♥
Falar o quê gente?
Palavra superação aqui, engrandece a mãe da Renata que lá do alto sabe que fez a sua passagem terrena valer à pena, pois deixou seu legado como exemplo ao mundo e principalmente aos filhos.
Obrigada, Renata por dividir conosco sua comovente história de superação.
Até a próxima quarta, gente!
Ass.: Dona Rita!