quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Os jovens também superam!


Bom dia, gente!

Tudo bem com vocês?


     Nessa quarta, estamos iniciando mais um dia e com ele também o nosso projeto "Eu Escrevo - Você Escreve".

    A colaboradora de hoje, me dá muito prazer em tê-la conosco, porque ela se formou na mesma turma de Pedagogia que eu em 1992.

   A Renata Faustino, era  uma jovenzinha e eu já com família constituída, mas com o papel de pai e mãe e os demais encargos.

   Depois nos reencontramos na faculdade de Direito, onde necessitei dar uma parada no 4º período.

  E agora nos achamos novamente através do blog. Ela é muito sensível e como eu aceitou os desafios que a vida nos coloca e hoje nos fala sobre suas superações.

  Diferentemente dos demais colaboradores, ela se apresenta no final de seu texto.


    Garra, determinação e princípios éticos e sociais  herdados dos pais, demonstram que a superação do cotidiano transita em qualquer faixa etária, mas se existe  base familiar, a união faz a força.


      É difícil, porém não é impossível de superar!



                 A base da superação é o encontro harmônico e diário da alma
 

Por vezes meu espelho demonstra uma outra pessoa: forte, educada, esperançosa, feliz, determinada...

Sou eu?!

Que delícia, bem lá no fundo dos olhos, onde a íris altera de acordo com os movimentos, vejo você: minha base, minha Mãezinha, minha Mariazinha.


 


Ela quem me fez e faz forte. Que há, aproximadamente, vinte e três anos, fez com que aos poucos, sua ausência material, aproximasse, ainda mais, nossas almas.

Em agosto de 1993, a batalha interromperia... Será?

Mulher, negra, educadora. Batalhadora, casada, mãe de dois meninos e uma menina (rsrsrsrs, eu!), professora (profissão que exerço e amo), assistente administrativa no INSS.

Sua origem de família humilde, com vários irmãos: Colodarth ( Pretinha), Arlindo (Pinda), Dorinha, Nenem, Nana, Zezé Tarcisio (Escambal). Em meio tantas pessoas para o cuidado dos pais,  minha estrela resolveu enviar uma carta a Juscelino Kubsthcheck (JK), afim de concretizar o sonho de estudar. Não é que um sonho distante, fora resolvido em menos de 30 dias, com a resposta em um telegrama... Fora contemplada e fez jus a oportunidade. Afinal, porque não superar a si mesmo?

Em meio essa batalha, a concretização da família : Eu, Marcelo, Marcos e meu pai. Mais um passo dado, e daí mais sonhos, mais superações. Muita harmonia, encontro, desencontros, mas sempre, a certeza de que a desistência fora aos poucos perdendo espaço, mas a forca de vontade em superar, era a base, era ela: Mariazinha – the best mother of world!

Os corpos se separam em agosto de 1993.

E agora: superar ou desistir?

A batalha começa pela iniciativa da decisão, Afinal, quem desiste não sabe das dores e amores da superação. Porém, essa força de vontade é particular, unilateralmente sua, vinculada ao amor, a base, aos fatos, relatos, ...

Embasamento primordial: não desistir!

Passei por (in) cansáveis doenças, desamores, desafetos, pseudo relacionamentos, E agora: desistir? Não... Fazer deste gosto amargo um mousse. De quê e com o quê? Alegria, desafios, força de vontade, ponta pé inicial...

A mudança de ambiente deve ser opcional e sem medo algum. Sabe o Por quê? Encontramos seres especiais, que em prosas, nos relatam um minuto de suas passagens ( tempo suficiente para nos encontrarmos neste palco: a vida!). Então... a tricotete Rita Crispim, em meus 18 anos, com sua história, eu quase a desistir ... com minha frase: “Como eu sofro”, me fez desse jargão o seguimento da vontade inspiradora, e mais... foi a musa inspiradora dos meus “causos”. Passei a escuta La, diariamente. O humor aparente me floresceu, me deu um gás: problemas são inevitáveis; e para superarmos, eles precisam existir. A ela, aplausos. A nós, direcionamento, coragem e demais.

Não existe fim

Não existe fim? Não!? Do término visível e aparente, existe muito sentimento.

Por trás de todo cenário apresentado, há nos bastidores um misto de vontades, que precisa ser ativado, diariamente. Misto de olheiros, amores, desamores, coragem para que o chamado FIM seja o recomeço da superação.

À vontade e a coragem, na maioria das vezes, é o catalizador mais potente para harmonia, para o equilíbrio.

E ela me deixou a maior força, minha madrinha tia e segunda mãe: Colodarth! Em outra oportunidade, centralizarei essa dádiva.




Enfim, eu!

Renata Cristine Faustino Reis, 37 anos, Pedagoga, Bacharel em Direito, Pós Graduada em: Formação de Docentes a Distancia, Educação Infantil, psicopedagogia Clínica e Institucional, Alfabetização e Letramento, moradora e apaixonada por Congonhas – Minas Gerais.
 
Minha formação e dedicação a vida, advém da minha base, estrutura que amparou e ampara: por treze anos de forma convencional, e após com mais intensidade – se os corpos não podem mais  se sentir, a alma ultrapassa essa barreira.

“Que saudade da professorinha, que me ensinou o be a bá. Onde andarás Mariazinha, meu primeiro amor, onde andarás?”

Superei e afirmo: a música supramencionada sempre me trouxe reflexão, dores, saudade, desamparo, fraqueza, sentindo esta buscando o impossível.

Hoje é a melhor e mais confortável: Mariazinha está, como sempre,  no meu coração, da forma mais ativa possível. Tornou-me a Renata, que ensina o amor e o be a bá, nessa roda gigante.



E vocês, identificaram? Vamos superar? Já superaram? Vamos dividir, vamos tricotar verbalizando com a Dona Rita?

Afinal, independência ou morte?

Beijos






Falar o quê gente?


    Palavra superação aqui, engrandece  a mãe da Renata que lá do alto sabe que fez a sua passagem terrena valer à pena, pois deixou seu legado como exemplo ao mundo e principalmente aos filhos.


  Obrigada, Renata por dividir conosco sua comovente história de superação.


Até a próxima quarta, gente!

Ass.: Dona Rita! 

11 comentários:

  1. A arte da retórica com simplicidade e emoção. Escrever eterniza o amor entre os homens de bondade. Parabéns pela iniciativa!

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  2. A arte da retórica com simplicidade e emoção. Escrever eterniza o amor entre os homens de bondade. Parabéns pela iniciativa!

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  3. Lindas palavras, Renata! Vejo através delas a superação sem mágoas ou rancores. Uma linda mulher que eu vi crescer e que ama e é amada.Quanto orgulho tenho de você, e certa que de uma outra dimensão de luz, aqueles que amamos e partiram , tem o mesmo orgulho e têm o repouso tranquilo pelas suas vitórias. Parabéns mulher guerreira! Um enorme Abraço e um beijao de sua amiga, Marizete.

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  4. Minha irmã Renata dando seu depoimento, muito bom, parabéns.

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  5. É uma grande honra saber que os jovens também superam, enriquecem os nossos parentes que não se encontram entre nós e confirmam perante os que estão conosco, sua força pelas posturas éticas e respeitosas ante os desafios que se apresentam.

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  6. Amiga...amei. Parabéns. Você é forte e esta força ninguém tem o poder de tirar de você. Os obstáculos existem para que os que persistirem sintam uma imensa felicidade ao vencê-los. Felicidades é o que te desejo, pois é o que você merece.

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  7. Que lindo texto Renata!! Parabéns pela iniciativa de escrever em tão belas palavras a trajetória de uma vida de muitas superações. Você merece tudo de bom. Bjos.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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