quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Diamantina: PATRIMÔNIO MUSICAL!



Olá Pessoal! Boa Noite!

   Nesse último fim de semana estive em Diamantina e por isso vou dizer para vocês  que esta cidade tem que estar em pauta, o que significa que ela tem de estar no roteiro das agências de turismo e na pauta porque esta cidade demonstra e nos faz pensar que seu nome é escrito em tons de notas musicais.





   É histórica por causa do seu patrimônio histórico e cultural como é a nossa Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, Mariana e outras cidades mineiras, porém Diamantina aprofundou, encantou e firmou-se no turismo com a  história musical que lhe é peculiar.

  Afirmo isso porque me disseram que nessa encantadora cidade, toda casa tem um músico ou todo músico tem uma casa e isso quer dizer que os instrumentos musicais fazem parte do cotidiano dos diamantinenses.

  Juscelino Kubitschek entrou para a história do Brasil por tudo o que viveu na política, mas também como cidadão ilustre de Diamantina, inspirou, respirou, alimentou-se e viveu a música de sua terra natal.

  A música clássica no órgão da igreja, os chorinhos nas rodas dos bares, a banda de música, a serestas pelas ruas de calçamento irregular nos transportavam a todo momento para dentro da história e isso foi emocionante!

  Contar é pouco. Há de se vivenciar. Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje, portanto, se tiver uma oportunidade e um tempinho livre na agenda, lembre-se de visitar Diamantina.

  E eu vi e ouvi do guia durante o passeio pelos monumentos: a história de Chica da Silva, a religiosidade e riqueza arquitetônica das igrejas e outros locais, é muito lindo. É uma aula de história a céu aberto.



  Conhecemos o projeto dirigido e administrado pela Soraya que enfatiza tudo o que escrevi e se chama “Arte Miúda”, englobando todas as artes com crianças a partir dos dois anos. Isto nos mostra que a música para eles vem de berço.

   O que me encantou e chamou a atenção é o fato de Diamantina conservar a música que também faz parte do patrimônio cultural desde os tempos coloniais e até hoje a revive através das crianças e jovens que tocam e cantam os repertórios escritos em pautas musicais.

   Há de se tirar o chapéu para a Soraya (não me atentei se escreve com i ou y), porque esta jovem  simpática, alegre e delicada senhora, ao falar das coisas e da música de Diamantina, te prende de tal modo que é possível se perder por horas a ouvi-la pelo seu vasto conhecimento histórico e musical, contado com tanto amor e paixão, especialmente quando se trata da música.

  Foram três dias de muita paz, vivenciados com momentos singulares como na igreja de São Francisco com o Sarau das crianças, jovens e adultos da Arte Miúda. Sarau musical e com representação teatral de personalidades históricas e religiosas.

  À noite tivemos outro momento maravilhoso, mágico em frente aos bares que serviam petiscos e bebidas para um grande público de turistas e moradores, tendo como teto a lua e as estrelas. 

  Para encerrar, assistimos ao show chamado "Vesperata" que contou com a participação de maestros, banda de música e grupos de chorinhos. Músicas que chegavam aos nossos ouvidos vindos dos sons dos instrumentos musicais que pareciam falar as letras para que cantássemos, fazendo parte deste momento.

  O lado histórico da música de Diamantina tem sua trajetória registrada por aqueles que lá viveram, pelos que vivem e há de se perpetuar pelas futuras gerações com certeza.


  É voltar, e voltar é o que desejo.


Até mais!

Ass.: Dona Rita




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