Olá Pessoal! Boa Noite!
Nesse último
fim de semana estive em Diamantina e por isso vou dizer para vocês que esta cidade tem que estar
em pauta, o que significa que ela
tem de estar no roteiro das agências de turismo e na pauta porque esta cidade demonstra e nos faz pensar que seu nome
é escrito em tons de notas musicais.
É histórica
por causa do seu patrimônio histórico e cultural como é a nossa Ouro Preto,
Congonhas, Tiradentes, Mariana e outras cidades mineiras, porém Diamantina aprofundou, encantou e firmou-se no turismo com a
história musical que lhe é peculiar.
Afirmo isso
porque me disseram que nessa encantadora cidade, toda casa tem um músico ou todo músico tem uma
casa e isso quer dizer que os instrumentos musicais fazem parte do cotidiano
dos diamantinenses.
Juscelino Kubitschek entrou para a história do Brasil por tudo o que viveu na política, mas também como cidadão ilustre de Diamantina, inspirou,
respirou, alimentou-se e viveu a música de sua terra natal.
A música
clássica no órgão da igreja, os chorinhos nas rodas dos bares, a banda de
música, a serestas pelas ruas de calçamento irregular nos transportavam
a todo momento para dentro da história e isso foi emocionante!
Contar é
pouco. Há de se vivenciar. Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje,
portanto, se tiver uma oportunidade e um tempinho livre na agenda, lembre-se de visitar Diamantina.
E eu vi e
ouvi do guia durante o passeio pelos monumentos: a história de Chica da Silva, a
religiosidade e riqueza arquitetônica das igrejas e outros locais, é muito
lindo. É uma aula de história a céu aberto.
Conhecemos o
projeto dirigido e administrado pela Soraya que enfatiza tudo o que escrevi e se
chama “Arte Miúda”, englobando todas as artes com crianças a partir dos dois
anos. Isto nos mostra que a música para eles vem de berço.
O que me
encantou e chamou a atenção é o fato de Diamantina conservar a música que
também faz parte do patrimônio cultural desde os tempos coloniais e até hoje a revive através
das crianças e jovens que tocam e cantam os repertórios escritos em pautas musicais.
Há de se
tirar o chapéu para a Soraya (não me atentei se escreve com i ou y), porque
esta jovem simpática, alegre e delicada senhora, ao falar das coisas e da música de
Diamantina, te prende de tal modo que é possível se perder por horas a ouvi-la pelo seu vasto conhecimento histórico e
musical, contado com tanto amor e paixão, especialmente quando se trata da música.
Foram três
dias de muita paz, vivenciados com momentos singulares como na igreja de São Francisco com o Sarau das
crianças, jovens e adultos da Arte Miúda. Sarau musical e com representação
teatral de personalidades históricas e religiosas.
À noite tivemos
outro momento maravilhoso, mágico em frente aos bares que serviam petiscos e bebidas
para um grande público de turistas e moradores, tendo como teto a lua e as
estrelas.
Para encerrar, assistimos ao show chamado "Vesperata" que contou com a participação de maestros,
banda de música e grupos de chorinhos. Músicas que chegavam aos nossos ouvidos vindos dos sons
dos instrumentos musicais que pareciam falar as letras para que cantássemos, fazendo parte deste momento.
O lado histórico da música de Diamantina tem sua trajetória
registrada por aqueles que lá viveram, pelos que vivem e há de se perpetuar pelas futuras gerações
com certeza.
É voltar, e
voltar é o que desejo.
Até mais!
Ass.: Dona Rita
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