Boa noite, gente!
Mais um começo de semana! Espero e desejo que
seja promissor para todos nós.
E continuando nossa vida, vi nos telejornais
das últimas semanas, que estavam sendo retiradas das prateleiras dos supermercados
algumas marcas de extratos de tomates porque havia excesso de pelo de ratos
dentro desses produtos.
“Quatro
lotes de extrato de tomate das marcas Elefante, Predilecta, Amorita e Aro e um
de molho de tomate tradicional da marca Pomarola tiveram a comercialização
proibida, nesta quinta-feira, por conterem pelo de roedor em limite acima do
tolerado pela legislação. A proibição da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) envolve a comercialização e distribuição dos produtos dos
lotes reprovados. Os fabricantes deverão fazer o recolhimento dos estoques
existentes no mercado.
As
análises dos produtos foram realizadas pelo Laboratório de Saúde Pública de
Santa Catarina (LA-CEN-SC) e baseadas na resolução RDC 14/2014, que define
limites maiores de tolerância para matérias estranhas em alimentos e bebidas.
Para produtos derivados de tomate, é tolerado 1 em 100g;.”*
*Trecho
extraído da matéria: http://extra.globo.com/noticias/economia/anvisa-proibe-venda-de-5-marcas-de-extrato-de-tomate-por-excesso-de-pelo-de-roedor-19803375.html
Passados alguns dias vejo na internet outra
matéria em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão
fiscalizador, dizer que existe uma “certa” tolerância dessas matérias estranhas
nos produtos.
E, eu, como consumidora, me fiz este
questionamento:
Afinal de contas onde está o equilíbrio e a
coerência nessa tolerância?
Afinal de contas todos os dias nos é colocado
seja pela Anvisa ou pela mídia como um todo, a extrema importância dos cuidados
que devemos ter com a higiene, o manuseio e a ingestão de tudo que consumimos, sendo
sempre transmitida e ideia de que tudo tem que estar em perfeitas condições de
armazenamento em nossas casas.
Ora! Se nós fazemos o possível para mantermos
tudo em ordem, seguindo todas as recomendações possíveis para mantermos tudo
com os melhores cuidados, descobrir a liberação por parte de um órgão
fiscalizador de matérias impróprias para o consumo sob a alegação de que existe
uma tolerância, não faz sentido para mim, porque afinal de contas estou pagando
por um produto que já vem estragado!
E essa dita “tolerância” que será ingerida
por todos nós diariamente, ou seja, num dia, numa semana, em meses e até anos a
fio, com certeza trará para nós consumidores sequelas para nossa saúde.
Ah, gente! Pelo jeito estamos “em um mato sem
cachorro”, como diz a expressão popular.
Com o excesso de recomendações, chegam a mandar
dentro de nossas casas a tal ponto que você começa a pensar que precisa ter uma
pessoa específica designada só para ficar por conta de cumprir tantas exigências.
Isto acredito é o que passa por nossas cabeças, na minha principalmente, por
ser dona de casa e mãe como algumas leitoras do blog que saímos para o trabalho
todos os dias e desejamos o melhor cuidado com nossos entes queridos .
Com tudo isto, vejo que quem deve ser o
verdadeiro vigilante dessas empresas e da Anvisa somos nós, os cidadãos, que
pelo jeito somos os únicos preocupados de fato com nossa saúde, enquanto os demais
movidos pelo lucro e interesses particulares, colocam ou deixam passar de tudo
um pouco nos produtos com “garantia de qualidade” que entram todos os dias em
nossos lares.
Sejamos então exigentes com esses órgãos que
se dizem protetores e fiscalizadores obrigando-os a cumprir as leis em favor da
saúde da população e lutando sempre a nosso favor. Que sejam realmente
confiáveis, porque afinal de contas somos nós que pagamos impostos altíssimos
para a manutenção dessas instituições, e buscamos em troca um serviço de
qualidade que leve para nossas casas somente aquilo que aparece na embalagem
sem nenhum tipo de surpresa indesejada em qualquer que seja nossa escolha.
Hoje, ficamos por aqui e sempre atentos ao
que nos circundam para evitarmos surpresas desagradáveis no nosso dia a dia.
Até mais!
Ass.: Dona Rita!
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