segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Difícil de engolir!




Boa noite, gente!

Mais um começo de semana! Espero e desejo que seja promissor para todos nós.

E continuando nossa vida, vi nos telejornais das últimas semanas, que estavam sendo retiradas das prateleiras dos supermercados algumas marcas de extratos de tomates porque havia excesso de pelo de ratos dentro desses produtos.




“Quatro lotes de extrato de tomate das marcas Elefante, Predilecta, Amorita e Aro e um de molho de tomate tradicional da marca Pomarola tiveram a comercialização proibida, nesta quinta-feira, por conterem pelo de roedor em limite acima do tolerado pela legislação. A proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) envolve a comercialização e distribuição dos produtos dos lotes reprovados. Os fabricantes deverão fazer o recolhimento dos estoques existentes no mercado.

As análises dos produtos foram realizadas pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina (LA-CEN-SC) e baseadas na resolução RDC 14/2014, que define limites maiores de tolerância para matérias estranhas em alimentos e bebidas. Para produtos derivados de tomate, é tolerado 1 em 100g;.”*


Passados alguns dias vejo na internet outra matéria em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão fiscalizador, dizer que existe uma “certa” tolerância dessas matérias estranhas nos produtos.

E, eu, como consumidora, me fiz este questionamento:

Afinal de contas onde está o equilíbrio e a coerência nessa tolerância?

Afinal de contas todos os dias nos é colocado seja pela Anvisa ou pela mídia como um todo, a extrema importância dos cuidados que devemos ter com a higiene, o manuseio e a ingestão de tudo que consumimos, sendo sempre transmitida e ideia de que tudo tem que estar em perfeitas condições de armazenamento em nossas casas.

Ora! Se nós fazemos o possível para mantermos tudo em ordem, seguindo todas as recomendações possíveis para mantermos tudo com os melhores cuidados, descobrir a liberação por parte de um órgão fiscalizador de matérias impróprias para o consumo sob a alegação de que existe uma tolerância, não faz sentido para mim, porque afinal de contas estou pagando por um produto que já vem estragado!

E essa dita “tolerância” que será ingerida por todos nós diariamente, ou seja, num dia, numa semana, em meses e até anos a fio, com certeza trará para nós consumidores sequelas para nossa saúde.

Ah, gente! Pelo jeito estamos “em um mato sem cachorro”, como diz a expressão popular.

Com o excesso de recomendações, chegam a mandar dentro de nossas casas a tal ponto que você começa a pensar que precisa ter uma pessoa específica designada só para ficar por conta de cumprir tantas exigências. Isto acredito é o que passa por nossas cabeças, na minha principalmente, por ser dona de casa e mãe como algumas leitoras do blog que saímos para o trabalho todos os dias e desejamos o melhor cuidado com nossos entes queridos .

Com tudo isto, vejo que quem deve ser o verdadeiro vigilante dessas empresas e da Anvisa somos nós, os cidadãos, que pelo jeito somos os únicos preocupados de fato com nossa saúde, enquanto os demais movidos pelo lucro e interesses particulares, colocam ou deixam passar de tudo um pouco nos produtos com “garantia de qualidade” que entram todos os dias em nossos lares.

Sejamos então exigentes com esses órgãos que se dizem protetores e fiscalizadores obrigando-os a cumprir as leis em favor da saúde da população e lutando sempre a nosso favor. Que sejam realmente confiáveis, porque afinal de contas somos nós que pagamos impostos altíssimos para a manutenção dessas instituições, e buscamos em troca um serviço de qualidade que leve para nossas casas somente aquilo que aparece na embalagem sem nenhum tipo de surpresa indesejada em qualquer que seja nossa escolha.

Hoje, ficamos por aqui e sempre atentos ao que nos circundam para evitarmos surpresas desagradáveis no nosso dia a dia.

Até mais!

Ass.: Dona Rita!

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