sexta-feira, 29 de junho de 2018

De volta ao túnel do tempo!


Olá amigos! Boa noite!

     Andei viajando, por isso demorei a postar um texto, mas garanto a vocês que não fiz essa viagem pelo túnel do tempo, e sim, de ônibus.

    Mas, recordando sobre o texto do túnel do tempo, se fosse possível realizar mesmo essa viagem, eu faria questão de dar uma voltinha na minha época de criança. Esse tempo não teve nada de tão extraordinário, mas valeria voltar, pois tive infância e brinquei muito.

  Eram dias fantásticos, porque tínhamos que inventar nossos brinquedos: fazer bonecas de pano, costurar roupinhas, recolher palha de espiga de milho e correr atrás de galinhas para pegar umas penas para fazer uma peteca, andar descalço.




    As flores do pé de chuchu viravam brincos que colavam em minhas orelhas pelo líquido que saia da florzinha.

   Minha mãe era costureira e quando os carretéis de linha ficavam vazios, viravam saltos dos meus chinelos e sapatos.

   Os beijus da farinha de milho viravam as “hóstias” nas nossas brincadeiras de missa em que meu irmão se fazia de padre.

  A pipa, pular amarelinha, pular corda, passar anel, jogar queimada, chicotinho queimado, fazer comidinha, pique pega, cabra cega, empinar pipa sem cerol, estilingue para fazer guerra com os frutos da mamona, correr na chuva, descer pela enxurrada, fazer bolinha de sabão com os talos das folhas do pé de mamão, fazer animais com legumes eram tão bons, que não havia tempo para brigar.




   Tudo isso acontecia após cumprirmos nossas obrigações de casa, além dos para casa da escola.

   Na frente de casa, ou melhor, a rua onde morávamos era o palco para nossas brincadeiras.

   Sorvetes, chips, bombons, refrigerantes, salgadinhos, passavam longe de nós, pois não vivíamos de guloseimas. As verduras, os legumes e as frutas eram o que consumíamos no dia a dia.

  A simplicidade, ingenuidade, a alegria de juntar para brincar era a meta de todos, meninos e meninas.

   E de quebra os nossos pais batiam papo sentados na calçada ou em banquinhos que traziam de casa.




   A idade não era tema, não nos incomodava ter 5, 7, 10, 12 ou 14 anos, estávamos sempre todos juntos. Nessa minha geração o que importava mesmo era a brincadeira que tinha um lugar bem especial em nossos corações.

   Dessa forma então, viajemos pela imaginação, com boas recordações, enquanto esperamos que esse túnel se torne real.

  
   
   Desejo um ótimo fim de semana a todos!

   Ass.: Dona Rita.











  

2 comentários:

  1. Que lindo texto Rita Crispim!
    Repleto de notalgia para lembrarmos de nossa infância!
    Parabéns!

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    1. Oi Romana! Mais uma vez tenho que te agradecer pelo carinho e incentivo que você me proporciona e vindo de alguém tão rico de inovações, meu muito obrigada.

      Beijos!

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