sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Dois diários...



      Boa tarde gente! 

       Sabem de uma coisa amigos? Hoje visualizo dois diários ao longo da nossa vida! Eu explico:

      Diário é aquele caderno em que se escrevem todas as particularidades sucedidas em nossas vidas, mas eu percebi que na verdade existem dois: O diário visível e o diário invisível!


    Nós todos temos pelo menos um deles e vou mostrar para vocês como cheguei a essa conclusão.
O diário que todos nós temos é o diário visível e ainda por cima ele se torna coletivo.

   Como assim? Ora, a resposta é simples e vou dar um exemplo:

   O diário visível começa quando você acorda: você faz seu desjejum, almoça, lancha, vê TV e convive com algum parente. Você se despede e vai para o trânsito em seu carro, pega carona ou vai para o ponto pegar o buzão ou metrô.Vai para a escola ou trabalho, caminhada, sai pra balada, namora, vai ao supermercado, igreja, farmácia, padaria, loja, salão de beleza, dentista, médico, viagem, clube, barzinho, etc.


     Ou seja, nossa vida pessoal no dia a dia se torna um diário visível, porque todo mundo  diariamente faz algo ou alguma coisa que todos percebem ou vêm.

     Já o diário invisível é aquele que você guarda a sete chaves como dizem por aí, talvez alguma amiga tenha conhecimento ou você já permitiu alguém ler.

     Ele não fica exposto, muitos não sabem se você possui, e, ele é secreto e tem outra: ele te permite abrir seu coração e desabafar em manuscrito o que te corrói a alma, te deixa feliz, te permite expor o seu lado mais íntimo e pessoal.

     É o amigo que não te constrange, questiona, não te reprime, não te faz cobrança, te dá liberdade de escrever e descrever em suas páginas em branco minuciosamente aquilo que você não pode ou não quer dividir com ninguém, ou seja, seus segredos, seus pecados ou as delícias que realizou, mas que para muitos podem julgá-la mal.

    Sempre que se fala em diário, logo pensamos naqueles dos tempos de adolescência, porque muita das vezes os jovens em seu período de transição para se chegar à fase adulta tem inúmeros conflitos e se sentem bem melhor escrevendo do que falando.



    É o momento de privacidade da pessoa, caracterizado numa página de caderno, que sabe tudo o que acontece com você sendo o amigo de sua confiança por ser como diz o ditado popular: "mudo e calado". 

    Muita gente já deve ter possuído um diário e o imaginaram sempre como o amigo certo das horas incertas.

     No meu caso, por ter vindo de uma criação familiar um tanto rigorosa, se eu entrasse no quarto e fechasse a porta, que é o que acontece na maioria das vezes quando alguém vai escrever em seu diário, na minha casa, por conta do rigor dos meus pais a porta tinha que permanecer aberta o tempo todo, ou seja, como poderia eu ter um diário?

  Com o passar dos anos essa vontade passou, mas, logo chegou o diário visível que é o que permanece até hoje. Desse ninguém escapa, é como nossa sombra, lá está ele, onde vamos ou estamos assinando em baixo dos nossos atos e ações para todo mundo ver.

   Então, fica essa pergunta pairando sobre minha cabeça:

  Será que devo arranjar um caderninho para ter um diário a essa altura do campeonato (3ª idade)? Ou não seria o blog meu diário?  Com uma nova roupagem, atualizando as páginas do antigo caderno pelas páginas virtuais.



Bem amigos, registrando ou não, uma coisa é certa: desejo a todos um ótimo fim de semana!


Até mais!

Ass.: Dona Rita.



 

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