sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Esse ano veio a galope!


      Boa Noite, amigos!

    Vocês também repararam ou fui eu com minha imaginação que viu o ano passar a galope, como dizem os mais velhos, ou como afirmam os ditos populares?




      Então, como a maioria já está em clima de festas, e as férias e os recessos se aproximam, nosso blog também se junta a esse espírito e dá uma parada.

    Queremos agradecer àquela galera que curtiu nossa página, que curtiu e que também compartilhou nossas postagens! Muitíssimo obrigada pelo incentivo! E é claro, esperamos que em 2019 tenhamos o prazer de tê-los conosco novamente.

    Se desejarem entrem no blog e façam uma retrospectiva, pois temos muitos textos a sua disposição.    

     Queremos de coração desejar a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo repleto de muita vida, saúde, amor e muita paz (paz por sinal, que foi o tema do último texto postado esse ano).

   Vou ficando por aqui, já com saudades de todos, mas também me programando para essas festividades junto à minha família.




    Ah!! E antes de finalizar essa postagem, quero de um modo muito especial, desejar aos meus ex-alunos, um ano cheio de boas expectativas para continuarem a trilhar seus caminhos para a realização de seus sonhos junto aos seus entes queridos.

      Que o Menino Jesus nos abençoe no ano que também vai nascer!

       Boas festas! Feliz Natal! Próspero Ano Novo!

       Happy Holidays! Merry Christmas! Happy New Year!

      ¡Buenas fiestas! ¡Feliz Navidad! ¡Próspero Año Nuevo!


     Então...




     Até lá, amigos! Until then, Friends! ¡Hasta entonces, Amigos!


     Ass.: Dona Rita!

domingo, 18 de novembro de 2018

O mundo precisa!

      Olá amigos! Boa Tarde!

      Como vão?

      Andei distante, mas a saudade falou mais alto e cá estou de novo.


     Hoje, resolvi postar mais uma poesia minha que vem com um questionamento ou pergunta como queiram.


É possível?



Globalizar a PAZ!

Hoje tudo, quase tudo
ou a grande maioria das coisas,
já são ou estão
                                                                       em vias de
 tornarem-se globalizadas!

No mundo tem:

Pessoas aos milhões!  
Redes sociais, TV a cabo,
chat, conversação em tempo real
sites, blogs, celulares
                                                                      WhatsApp
                                                            envolvendo 180 países
                                                     chegando a 1 bilhão de pessoas!

O mundo tem:

Fashion Week
Sexta-feira Blach Friday
MBA, intercâmbio.
Competições esportivas, científicas,
 turismo.
Enfim, tudo se tornando globalizado!



                                                                Então, fica essa pergunta:

Já não está “mais do quê” na hora de globalizar a PAZ? 





                               Rita 19/03/18


      Desejo que o SIM seja 100% possível.

     Amanhã é um ótimo dia para nos preparar para promover a Paz, principalmente por ser segunda-feira que grande maioria acha ruim. Imaginem então essa segunda após o feriado! A brecha está nesse feriadão para começarmos a mudar a imagem das segundas com a gente sorrindo e desejando um bom dia para todos pessoalmente ou em pensamento.


     Muita paz pra vocês amigos!

     Ass.: Dona Rita!

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Não tem justificativa!

       Boa noite, amigos!

       O ano voando e com isso...

       Dei uma relaxada e...


     Percebi e reconheci que a persistência, a garra e a determinação são os reais fatores do sucesso nesse objetivo. Principalmente para nós mulheres pela nossa própria imposição a esse desejo ou pela imposição da sociedade, mídia e também da saúde.

    Não dar moral nem alegria para a balança, tem de ser questão de honra para nós, indiferente de qual sexo.

     A desculpa esfarrapada descrita aqui abaixo não pode ter ibope.

   Com tantos feriados neste ano e outras coisitas a mais, rs, aquelas pessoinhas que ficam sobre os nossos ombros nos rondam dizendo: É só hoje, pode! E o outro: Resista! Você já venceu uma etapa, não volte à estaca zero.

    Li recentemente num livro, onde o autor faz uma pergunta muito pertinente:

   Quer saber se você está bem? Pergunte ao seu estômago.

  E ele tem razão, porque passada a “relaxada comestível”, o peso do estômago e da consciência descontam a nossa raiva e frustração em nosso guarda-roupa.




  E olha que é injusto transferir para esse objeto nosso deslize, uma vez que ao abri-lo, ele já nos mostra através do espelho, se devemos ou não dar essa relaxada.




  O que nos ajuda um pouco nessa relaxada é saber que sendo seres humanos somos fracos e sempre  a tentação nos coloca em apuros para dizer não.

   E cá pra nós, essa tentação tem sabor que atinge nosso paladar, olfato e visão de forma sistêmica, afetando todo o nosso sistema nos tornando passivos ao erro.

   Todos nós ou a grande maioria de nós, precisamos lembrar também em sermos comedidos nesse relaxamento, pois temos nas famílias muitas crianças que precisam ver nosso exemplo deste a mais tenra idade para adquirirem o hábito de não cometer exageros na alimentação.

   Não precisamos morrer aguados, ver e não poder comer como dizem os mais velhos.

   Mas é importante saber que:

   Podemos ter este bel-prazer mas, conscientes da quantidade e da periodicidade nesse relaxamento.


  Mas, vamos sair dessa antes das festas de fim do ano. Resistir, eis a palavra!


 Até mais, gente!

Ass.: Dona Rita.

sábado, 15 de setembro de 2018

Mito ou verdade?

       Oi, gente! Tudo bem?

       Uma boa tarde à todos!

     Na cidade onde moro, chamada Ouro Branco, MG, existe um festival conhecido como "festa da Batata", que acontece em outubro, porém foi antecipado para este fim de semana. Então para os ourobranquenses, é tudo de bom. Espero que para vocês também o fim de semana seja legal. Divertir e descansar é o que importa.


    Mudando de assunto, pergunto:

    Pessoas mais velhas podem subir escada?

   



    Brincadeirinha, rs

   Mas, estão lembrados amigos que postei um texto sobre um desenho que eu reproduzia todos os dias na minha infância? Uma casinha com chaminé soltando fumaça, uma cerca com  um pé de coqueiro, janelas com cortinas e uma trilha que ia  até à porta e ao fundo um morro.

   Pois é! Agora vou falar do que eu desejava dentro desta casa: degraus, escada.

  Sempre morei em casas a nível térreo ou abaixo desse nível quando era solteira e quando casada, mas os degraus continuavam em meus pensamentos.

      E... 

      Ao me aproximar da terceira idade pasmem!

       Resolvi mudar de casa!

    Enquanto a imobiliária levava pessoas para verem minha casa antiga, eu também comecei a procura por uma casa a nível do meu desejo. Entra aqui e sai ali, achei uma que não tinha placa de venda, nem estava nas imobiliárias. Ouvi algumas pessoas que me indicaram a casa.

    Nesse entra e sai, recebi a visita da minha irmã e sobrinha que me incentivaram a  irmos na tal casa.

   Bati a campainha, o morador atendeu, e disse que pretendia realmente vende-la, e nos convidou para conhecer o interior do imóvel.

   Ao entrar, a primeira coisa que vi foram os degraus. Fiquei num misto de alegria e espanto. Essa era a casa que eu queria! Senti-me uma criança com pouca idade num corpo de uma sexagenária.

 Finalmente satisfeita com o que vi, comprei a casa. Estes degraus nessa foto são meus. Aqui apresento apenas a porta de entrada para o interior da casa com a escada que leva às salas de estar.








  Resolvi então, contar para algumas pessoas que eu teria novo endereço e após descobrirem sobre a mudança e o detalhe que havia no imóvel, me fizeram essa pergunta:

  Você comprou uma casa com degraus nessa idade, criatura? Onde que você está com a cabeça?

   Calmamente brinquei: Que eu saiba em cima do pescoço e digo mais, nunca desista de seus sonhos! Torne-o realidade indiferente de quando for.

  Além do mais, se já provaram que na terceira idade se pode viver normalmente, porque então eu desistiria do meu sonho?

   Pra mim é mito pessoa velha não poder subir ou ter degraus, pois ao subi-los hoje, minha mente está na fase do concreto, pois fiquei anos no abstrato, imaginando que algum dia os degraus chegariam até mim.

  Subindo e descendo os degraus, não me canso, pelo contrário vou feliz da vida na minha casa, mesmo quando os primeiros fios de cabelos brancos já começam a dar sinais.


    E aí foi mais um pouco dos meus sonhos de infância.


   Até mais, amigos!

   Ass.: Dona Rita!
  



sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O segredo da evolução!

      Boa Noite, amigos!

     Temos uma ferramente que faz com que tenhamos 1001 ideias para aproveitarmos um fim de semana e torná-lo muito legal!  



           

     O ser humano: É inquieto, é curioso e é audacioso.

    Quando o ser humano foi criado, bastou uma brecha para ele começar a olhar à sua volta e ficar inquieto.

     Observou o tamanho do espaço em volta de si e ficou curioso.

     E mesmo sendo advertido para não ultrapassar as normas que já se iniciaram desde a sua criação, este ser foi audacioso.

   E assim, desde sua criação, o ser humano foi evoluindo e com isso a sua mente se tornou prodigiosa.

    A cabeça embora anatomicamente seja igual para todos, tem a beleza de ser psicologicamente e cognitivamente diferenciada pelos pensamentos.






   Por isso, surgem variadas profissões, variados estilos de gostos musicais, de moradia, lazer, de gastronomia, variados estilos de moda, em fim de vida.

   A cada dia o ser humano descobre, inova e atualiza para acompanhar as evoluções que o mundo tem a lhe ofertar.

   Não esqueçamos então dos nossos ancestrais, que foram pioneiros em criar rascunhos e coloca-los nas cavernas para alguém achar. Também confirma que no princípio a inquietude, a curiosidade e a audácia já existiam no mundo que ainda era pouco habitável.

   E na rudeza da comunicação desses seres uns com os outros, eles tiveram que ter garra, força física, determinação e consequentemente desenvolver a intuição.

  Intuição desenvolvida, o ser humano se vê na condição de ser criativo, crítico, sabendo distinguir entre o que é bom ou ruim e isto o torna um ser sociável para agir, decidir e ter cabeça para viver na sociedade.

  A mente é poderosa e brilhante, nos diferenciando dos outros seres vivos.

  Portanto, o ser humano tem a felicidade de ter livre arbítrio para escolher os rumos que deseja para sua vida.



  Até mais!

 Ass.: Dona Rita!
                

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

S.O.S Cupido!


       Amigos, boa noite!                                                        

      Todos sabem, conhecem ou já ouviram falar do Cupido.

       Ele é considerado a personificação do amor!

     No dicionário significa: deus do amor (para os gregos, Eros), representado ger. com asas, às vezes de olhos vendados, e provido de arco e flechas, para acertar os corações.




    Mas nos tempos atuais, além de unir os casais, acho que devemos requisitar o Cupido para uma tarefa extra.

   Que ele venha com o mesmo ofício, porém para atender uma demanda maior de pessoas, ou seja, que ele utilize sua flecha em várias outras direções para acertar os corações de:

  Pessoas muito apressadas, irritadas no trânsito, no trabalho, nas filas, isoladas socialmente, psicologicamente, culturalmente, economicamente, pessoas sem paciência, tensas, nervosas, estressadas, torcedores inflamados nos campos de futebol, etc.

    Quem sabe o Cupido possa realizar também a tarefa de abrandar os corações aflitos desse mundo capitalista, onde tudo é a base do ter, do poder, do consumismo, talvez, ele consiga com sua flecha colocar amor nesses corações.



     Não será fácil esse trabalho!

   Será uma tarefa árdua, difícil, desgastante, que ao final do dia fará com que suas asas e corpo cheguem à exaustão de tanto voar de um lado para o outro para angariar mais pessoas para cederem espaço para o amor em seus corações.

    Estamos vivendo num mundo moderno que evolui com velocidade a de um piscar de olhos, repleto de tecnologia, mas que anda carente de respirar profundo e ver que muitas das vezes estamos rodeados de pessoas e no entanto percebemos que estamos sós.

    Aí, o Cupido seria uma opção para acertar os corações de forma que veremos as outras pessoas com mais educação, carinho, paciência e principalmente para que possamos alimentar alma e espírito com uma dose de amor para suportar os revezes do dia a dia.





  Concluo esperando que esse meu desejo se concretize chegando aos ouvidos dele e que ele aceite essa desafiadora tarefa de fazer o amor crescer entre as pessoas, povos e nações.  




   Até mais!

  Mesmo eu não sendo o Cupido, imagino lançar flechas de amor para todos terem um ótimo fim de semana.

  Ass.: Dona Rita!




https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=PQl2W7qLNImJwgT29rLIDQ&q=cupido+significado&oq=Cupido&gs_l=




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Escrever sempre é bom!



      Oi gente! Boa noite!

      Hoje, mais uma vez, divido com vocês meus amigos mais um pouco do meu eu interior.

      Desde pequena, viajo muito através da imaginação!

      Por não ser alfabetizada e não frequentar a escola antes de completar sete anos eu não sabia e nem dominava a escrita, muito menos a leitura. Portanto sou daquela geração que não frequentou o pré-primário ou como dizem hoje a educação infantil.

    Mas não esqueço que sempre desenhava uma mesma cena em qualquer pedaço de papel: uma casinha com chaminé soltando fumaça, uma cerca com um pé de coqueiro, janelas com cortina e uma trilha que ia até à porta da casa.

     Interessante que ao fundo sempre desenhei um morro, que hoje identifico ser a Serra de Ouro Branco. Só pode ser ela, Meu Deus!




     Para os que não sabem, sou natural de João Monlevade, e só quando casada, adulta e com filhos nascidos, me mudei para Ouro Branco.

    Continuando, fui para a escola, mas nos meus cadernos sempre o mesmo desenho. Parece até que eu xerocava o desenho, de tão igual que ele ficava.

   Comecei a ler e sempre gostei. Quando minha irmã trabalhou na biblioteca do colégio em que eu estudava, devorei livros, li até não poder mais.




    E as viagens continuavam, sem eu sair de casa. A imaginação perpetuava através das páginas dos livros que li.

    Formei no Magistério, tornei-me uma professora e sempre incentivando meus alunos a praticarem o ato de ler.

    Ah, já ia me esquecendo!

  Quando aprendi a ler e escrever com mais desenvoltura, comecei a escrever poesias. Não as mostrava para ninguém.

   Hoje, sexagenária, aposentada, casada, três filhos, resolvi desenvolver a escrita como passatempo, utilizando não a antiga máquina de escrever que comprei com o dinheiro do primeiro emprego, mas com instrumento da nova tecnologia que é a internet.

   Criei o blog e através dele extrapolo na imaginação e coloco minhas poesias e meus textos por gostar muito desse pensamento: “Escrever é muito bom”! 


     Ah! Legal! Dividi com vocês ou melhor, escrevi  mais um pouco sobre o meu eu nessa vida.


      

          Bom fim de semana para todos! 

          Até mais, amigos!

          Ass.: Dona Rita!




      

segunda-feira, 30 de julho de 2018

São tantos outros e tantas outras...


       A vida é bela!

       Meus amigos, boa tarde!

       Finzinho do mês de julho: recesso para alguns, férias para outros, trabalho para muitos.

       Enfim, a vida continua e nós compactuamos com ela de todas as maneiras.

      Mas, uma coisa é certa: nada é perfeito! Na vida também não é, pois como seres humanos somos sempre passíveis de erros quando: pensamos, falamos, agimos e até quando escrevemos.

     E outro dia, pensando um pouco aqui, percebi que para as palavras: vida, amor e destino, existe um pronome no masculino ou no feminino que serve para classificá-las ou reclassificá-las.

     Vejam isso:

Existe outro e outra? Indefinido, mas existe!

Outro tempo, outra hora.
Outro emprego, outra oportunidade.
Outro amigo, outra amiga.
Outro caminho, outra estrada.
Outro colega, outra colega.
Outro papo, outra conversa.
Outro namorado, outra namorada.
Outro ladrão, outra ladra.
Outro cão, outra cadela.
Outro homem, outra mulher.
São tantos outros e outras nessa vida!
Porém, como nada nesse mundo é perfeito...

Veremos que:

   Para a palavra vida, “outras” oportunidades fazem sentido!

        Para a palavra amor, “outros” relacionamentos podem surgir!

Para a palavra destino, “outros” desafios podem ajudar!

                                                      Rita 


     Os outros e outras são para demonstrar como existem chances o tempo todo, de maneira que nos sintamos bem com as posições que ocupamos hoje, mas que sempre possamos descobrir e viver outras variáveis em qualquer área ou momentos das nossas vidas.

     Um bom outro começo de semana à todos!    

     Até mais!

    Ass.: Dona Rita!


quinta-feira, 12 de julho de 2018

Craques da Copa & Craques da Educação


Olá amigos! Boa noite!


        Dedicado aos craques da Educação!




      Nós da educação, ou seja, docentes (conhecidos como professores), deveríamos ganhar no mínimo um terço do salário dos jogadores, principalmente dos craques que foram levados para disputarem a Copa do Mundo, por serem considerados os melhores em seus países ou nos grandes clubes que atuam.

        Ao contrário de nós docentes que quanto mais adquirimos conhecimentos que são pagos em sua maioria com nosso “parco salário”, ele ainda tem que “render” para o sustento dos nossos lares. Nós não temos o reconhecimento nem na esfera profissional muito menos na financeira.

        Enquanto esses profissionais do futebol têm técnico, têm uma equipe de suporte para treinarem, academia, alimentação, viagens de 1ª classe, hospedagem em hotéis  cinco estrelas e translado para os locais dos jogos, nós educadores temos apenas giz, quadro negro e um livro didático para seguir e, em alguns lugares, isso pode até ser privilégio de algumas escolas.

     Não temos planos de saúde, fundo de garantia por tempo de serviço, não temos direitos a orientadores educacionais para nos dar suporte, psicólogos e contamos com poucos pedagogos.

       Os craques podem ter apoio psicológico e afetivo dos familiares e nós da educação e, talvez, a maioria das profissões, já sabemos e nos acostumamos com a afirmação de que não se pode misturar vida pessoal com vida profissional.

       Os craques têm noventa minutos para disputarem uma partida, que pode terminar em zero a zero, empate, prorrogação ou disputa por pênalti, isso de quatro em quatro anos, pois estou me referindo à Copa, mas essa é a praxe no futebol.

     Nós, ao contrário temos que ser eficientes todos os dias, por vinte cinco anos e numa sala que varia de trinta a quarenta e cinco alunos, onde temos que fazer todos vencerem, e se por infelicidade ficar algum aluno retido, aí sim aparece uma pequena equipe questionando o porquê desse fato.




       Enquanto os ditos melhores do mundo quando perdem nos jogos culpam: o árbitro, o mal tempo, baixa ou alta temperatura, jogar dias seguidos ou terem treinamentos diários, ninguém sabe ou leva em consideração que lidamos com alunos sem estrutura familiar, com déficit de atenção, os tímidos, os com baixa autoestima, os com dificuldade cognitiva, com problemas de saúde e até com os que vão para as escolas em busca de alimentação.

       A inversão dos valores é tamanha, pois ao longo dos anos nós professores temos que ser amigos, psicólogos, enfermeiros, advogados, conselheiros, pais, e ainda sabemos que temos a obrigação de entregar no final do ano 100% de aproveitamento de aprendizagem pelos alunos, pois até para aquele aluno que ficou retido, nós temos que ter “estratégias” que revertam a situação a tal ponto que ele irá seguir junto ao grupo que foi aprovado.




        Que todos recebam seus salários, isso é direito de todos aqueles que trabalham! Os jogadores são trabalhadores do futebol, para a grande maioria quase deuses, perante nós reles mortais.

      Como educadora também gosto de futebol e de outros esportes, só não entendo porque não podemos ser tratados com a proporcional valorização financeira, como craques em nosso difícil, mas honroso trabalho de educar.

      Sempre estive presente em paralisações, melhor dizendo, nas greves e movimentos sobre os direitos dos trabalhadores em educação com o pensamento de que somos craques em nossa área e como tais, merecíamos mais valorização pelo belo esforço e desempenho em nosso dia a dia.

         Ao final da Copa os craques da bola saem mais disputados (valorizados) mesmo perdendo, pois os dirigentes dos clubes os veem como um atleta que desempenha bem seu papel e, portanto, farão e trarão glórias para seu time, por isso valorizam tanto seus contratos e salários.

       Já conosco acontece o contrário: os nossos “dirigentes” municipais, estaduais e federais não estão nem aí,  não negociam, não reconhecem nosso desempenho e dizem claramente que ser educador é uma missão. Ou seja:

    Passar a bola (transmitir aprendizagem), driblar as dificuldades (falta de estrutura, conflitos psicológicos e cognitivos dos alunos), correr (indo atrás de cada aluno) e fazer o gol (aprovar os alunos).

      Ouvi e vivi essa situação durante 25 anos de atuação na profissão. Hoje, aposentada,  vejo que meus colegas na ativa continuam com baixos salários e, para piorar, em muitos casos com salários atrasados ou que estão sendo pagos em prestações. Situação lamentável!




       Se todos consideram o Brasil o país do futebol, que seja também o país da educação, com respeito e valorização daqueles que geram conhecimento para todas as áreas profissionais que existem.

         Diz o ditado popular que: “atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher” e eu acrescento que: “atrás desse homem e dessa mulher sempre existiu um grande educador”!

         Pena que nem todos reconhecem.


Até mais!

Ass.: Dona Rita.