sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Aos desbravadores da limpeza!



Boa Noite Amigos!

     Sabia que a profissão de gari surgiu no tempo do Império, na cidade do Rio de Janeiro? Tudo começou quando um empresário chamado Aleixo Gary assinou contrato em 11 de outubro de 1876 com o Ministério Imperial do governo para organizar o serviço de limpeza das ruas e praias da cidade.* Daí uma das hipóteses do nome dessa profissão, logo mais, apresento outra, mais adiante nesse texto.

     Hoje vamos dedicar o nosso carinho para estes profissionais, homens e mulheres, que são extremamente necessários e que são mestres na arte de despoluir com vassoura e pá o visual sujo das calçadas, ruas, avenidas, praças das cidades em todo o país.

    Por ser um tempo de muita festa, final de ano, virada e carnaval, este é o momento oportuno para escrever este reconhecimento e agradecimento pelo trabalho prestado por essas pessoas. Se em tempos normais eles já trabalham bastante, imagina então em tempos de festas que envolvem multidões nas ruas, este serviço braçal triplica.

    Sabendo o quanto estes profissionais "sambam" ao longo do ano com as intermináveis limpezas que nunca acabam por conta da falta de educação da população, vamos pensar desta maneira: não podemos simplesmente consertar o mundo todo, mas no Brasil no quesito lixo nas ruas, podemos caprichar na alegoria se fizermos a nossa parte.

    Se pensarmos que o carnaval dura três ou quatro dias de folia e que se nós queremos encontrar tudo limpo todos esses dias, então para que isso ocorra e poupemos estes grandiosos profissionais, vamos ajudá-los a reduzir essa pesada jornada evitando jogar sacolas, latas, garrafas, copos, etc, no chão. Ou seja, se você trouxe o lixo contigo, leve-o de volta, ou descarte-o na lixeira mais próxima.

     Limpeza é um trabalho árduo, pesado e faça chuva ou faça sol, faça frio ou calor eles estão sempre lá.

     A maioria das pessoas passam para lá e para cá, perto de lixeiras e fingem não vê-las. Parece que sentem prazer em desfilar pelas ruas como que sambando e sapateando o lixo que permanece no chão, até que surja uma margarida (nome dado às mulheres operárias da limpeza urbana) ou um gari (outro nome também extraído da palavra margarida), com seu instrumento de limpeza disposto a limpar.

    São poucos profissionais para tamanha demanda e que são tão desapercebidos pelas pessoas no dia a dia, mesmo usando uniformes de cores tão vivas. A população carece de respeito e educação em relação a este trabalho que é essencial na sociedade. E ainda assim, insistimos nos maus hábitos e continuamos a poluir nossas cidades.

     Que estes profissionais da limpeza continuem firmes no seu labutar, dando seu exemplo de insistir para manter a higienização dos ambientes que habitamos e que contem com a nossa conconscientização e colaboração.

     Agradecer é pouco!

     Precisamos mudar radicalmente a forma como pensamos e agimos.

     Aqui compete à nação inteira mudar os hábitos e preservar junto a estes profissionais o país limpo dos dejetos poluentes a qualquer hora, ocasião, dos dias, meses e anos. 





Até mais!

Ass.: Dona Rita!



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O guarda-roupa feminino: o amigo dos bons e maus momentos!



Boa Tarde!

“O guarda-roupa”

Genes dominante desta mobília: quieto e calado! rs

        A mulher é atraente não só pela beleza física, mas também pela “sutileza” com que trata seus pertences.

      O guarda-roupa e ela são inseparáveis.


 Mas quando ela está de veneta, os dois sofrem. A mulher demonstra decepção e o guarda-roupa permanece na dele, caladão.

Vejamos:

     Quando está de bem com a vida, você abre as portas do guarda-roupa e pega uma peça de roupa. Como esta serviu, olha no espelho da porta, fecha as portas tranquilamente e sai cantarolando. O guarda-roupa permanece quieto.

      Mas se ao vestir uma roupa e esta não lhe cair bem sabe-se lá Deus porque, joga a roupa dentro do guarda-roupa, resmunga para o espelho da porta e fecha as portas com o cotovelo, perna ou até com o bumbum. O guarda-roupa permanece quieto

      Todos os dias abre a porta, escolhe uma roupa, mira-se no espelho e fecha a porta a qualquer hora. É um tal de tira roupa do cabide, guarda roupa no cabide, abre gaveta, fecha gaveta, abre gaveta, fecha gaveta. O guarda-roupa continua quieto.

      Mas por fim você se volta contra aquele que protege sua personalidade ao vestir e começa a falar:
“Este guarda-roupa está pequeno demais ou o espelho dele está ficando opaco ou então tudo que está aqui dentro precisa ser renovado urgente!

"Okay, então eu não tenho nada para vestir."
     Ainda bem que o guarda-roupa tem dois adjetivos que nos favorecem e não causam a nossa separação: quieto e calado. Porque enquanto você fala, resmunga e briga o guarda-roupa fica na dele ali bem "quieto e calado", ou seja, segue aquele ditado: quando um não quer, dois não brigam.

     E assim esse convívio segue lado a lado por enquanto ou até que comece outra cisma do sutil temperamento feminino.

Até mais!

Não se esqueçam que a linha está solta! Tricotem comigo! rs

Ass.: Dona Rita!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Minha primeira TV



Boa tarde gente!

Eu sempre estive na TV!

      A televisão chegou ao Brasil por volta de 1950, mas demorou um bom tempo para que se popularizasse nos lares brasileiros, pois naquela época pouquíssimas pessoas podiam comprar.




     Quando eu nasci os aparelhos ainda continuavam sendo um vislumbre para a sociedade. Alguns poucos tinham acesso às primeiras imagens televisionadas. Os meios de comunicação ainda estavam caminhando para expansão e a maior parte da população ouvia o rádio.

    Enquanto fui crescendo, notei que eu sempre soube algo sobre este aparelho porque fiz a janela do meu quarto se tornar uma TV.

   Com os relatos que eu ouvia a respeito sobre este aparelho eu o adotei à minha maneira: coloquei-o em funcionamento através do espaço quadrado da janela do meu quarto. E funcionava assim:

  “Ligava” minha TV e o meu programa preferido, logo pela manhã era abrir a janela e ver a luz do sol entrar primeiro.

   Depois assistia tudo como se fosse uma novela, que antes só passava no rádio, daí eu comecei a imaginar e enxergar o cenário pela janela: as pessoas saindo de suas casas para trabalhar, as crianças indo para a escola, o padeiro com o cesto de pão quentinho indo de porta em porta, as donas de casa varrendo os terreiros e outras crianças correndo de um lado para o outro pela rua. Ao meio dia eu escutava as badaladas do sino da igreja anunciarem as doze horas e então eu sabia que era hora do intervalo para ir almoçar.

     Nessa mesma época, eu contrai sarampo e catapora e por isso não podia ficar junto com os outros. Da janela TV eu assistia meus irmãos correndo no terreiro em frente nossa casa, via o cachorrinho perdido vagando pela rua a procura de seu dono. E durante essas “cenas” eu gritava, tentava participar, torcia e dava palpites, mas assim como acontece na TV eu estava separada deles por uma janela e o meu som ficava abafado com a algazarra que eles faziam. 

    Ao anoitecer, quando escurecia, o céu se tornava um azul acinzentado e na minha TV janela, já contava com tecnologia a cores, coisa que ainda levou muito tempo para acontecer com a TV tradicional com o seu monótono preto e branco. Então, da minha TV eu assistia a lua cheia irradiando sua luz junto às estrelas. Ficava atenta e de olhos arregalados grudados no céu para ver uma estrela cadente riscar em volta da lua e depois sumir. Neste momento, meu pequenino coração disparava e eu colocava ali meu desejo por algo bom.
 
     Muita das vezes minha TV era tão real que em tempos de chuva, eu estendia a minha mão e pegava as gotinhas na esperança de segurá-las enquanto elas escorriam entre os meus dedos e caíam nas flores do jardim.

     Também não esqueço que na minha TV janela observava os casais de namorados que aproveitavam o escurinho da rua para namorar. Não ouvia e nem entendia muito bem o que falavam ou faziam, porque neste momento a “dona censura”, rs, minha mãe, aparecia para alertar que já estava na hora de dormir. 

     Assim, eu então encerrava o meu dia e a programação da minha TV fechando a janela, desligando a luz e indo para a cama.


Até mais!

Ass.: Dona Rita!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Volta às aulas...




Aos pais com meu carinho!

    O ano letivo começa e seu filho estará iniciando ou retornando à sociedade educacional que é a escola. Diferente da sociedade educativa que se inicia no lar, os pais não devem desejar que esta educação apenas seja dada pela sociedade civil, pois isso pode ser doloroso!
Assim como vocês desejam que as escolas acolham e recebam seus filhos de braços abertos, também recebam os professores da mesma maneira. Esta troca gera confiança e garante o sucesso da aprendizagem e o convívio social de seus filhos.
   Na educação se porventura durante o ano, por exemplo, se os senhores forem chamados a comparecer a escola é porque realmente se faz necessário. Considerem que não estarão indo de encontro a um adversário, mas sim a um aliado para o sucesso dos seus filhos.
   Na classe docente haverá sempre o desejo para o crescimento pessoal e intelectual dos alunos. Para nós educadores cada um dos degraus que nossos alunos sobem nos emocionam e nos enchem de alegria.



   Em alguns casos, nem sempre seus filhos poderão estudar na escola que os senhores desejam, pois podem depender da disponibilidade de vagas no caso de escolas públicas ou podem estar limitados por conta do valor de mensalidades de escolas particulares. Mesmo no caso de escolas que foram indicadas pelos órgãos públicos, é de fundamental importância haver o apoio dos pais para que juntos família e escola, caminhem para um denominador comum: a educação de qualidade. Compete aos senhores estarem sempre atentos e confiantes aos professores de seus filhos, sejam parceiros da escola! Cabe à família o cuidado diário do seu filho e à escola deve fornecer o ensino e aprendizagem de qualidade respaldado pelo apoio familiar, fato que poderá ser comprovado no final do ano com bons frutos.
   Sendo professora, agora aposentada, fico preocupada com o ensino no país que na maioria das vezes atribui apenas aos educadores o fracasso escolar do aluno e que isenta o papel fundamental dos pais e seus compromissos com seus filhos. Nesse sentido, o governo também se isenta de sua culpa e "lava as mãos" quando deveria estruturar o espaço escolar em todos os níveis que a ele competem  e não são realizados, mesmo com os impostos que todos nós cidadãos pagamos em dia.
   Tomei a liberdade e me senti no desejo de encaminhar estas palavras para que sirvam de alerta e ajuda para entenderem o verdadeiro papel que os professores e a escola fazem em prol dos alunos para garantirem um ensino de qualidade frente a tantos desafios que giram em torno da educação.
 A meta que devem desejar para 2016 é: família e escola em união para garantirem bem estar, convívio harmonioso e respeito mútuo que são fatores primordiais para obterem uma aprendizagem com qualidade.

No mais, desejo boas vindas aos pais e aos alunos!



Até mais!

Ass.: Dona Rita.