Boa tarde gente amiga!
Ontem eu chorei
pelos nossos filhos!
Meus amigos,
prometi a mim mesma que não escreveria mais sobre política, mas ontem assistindo
a TV Senado, não poderia deixar passar em branco ao que vi e ouvi durante a aprovação
da reforma trabalhista.
O Senado
apressou-se para que fossem votadas as reformas trabalhistas. E em meio a essa
correria, assisti sim a uma verdadeira guerra entre os partidos pelo poder, não
pelo desejo de melhorar e estabilizar o mercado de trabalho, muito menos em
beneficiar os cidadãos trabalhadores.
Ouvi acusações
entre partidos e suas bases “lavando”, como diz o ditado; “roupa suja” de um governo
que enquanto estava no poder regendo o país contra o atual e contra outros que
lá já estiveram, tentando agora se unir para impor novas leis em substituição aos
direitos já adquiridos na esfera trabalhista, causando assim prejuízos sem precedentes
contra nós cidadãos, contra nós trabalhadores.
Um dos
itens, colocado em votação chamado de “trabalho intermitente”. Significa que
você terá um patrão, “porém”, o seu serviço será prestado quando a empresa te
chamar e funciona assim: ele te chama hoje e você presta um serviço de, por
exemplo, 2 horas. Amanhã ou sabe-se lá que outro dia ou quando eles te chamarão
novamente e você trabalha mais um tanto de horas que seu patrão mandar, e o
absurdamente triste nessa nova reforma é que você vai receber somente as horas
trabalhadas, isto significa que não receberá nem um salário mínimo. Sem direito
a férias, 13º salário, etc.
As mães,
gestantes ou que estão amamentando terão que negociar os atuais 30 minutos que
existe hoje por uns 15 minutos no máximo, sem insalubridade e o horário de
almoço pode passar a ser de 20 minutos.
Estou
falando apenas de duas modificações, porque tem mais.
Confesso que
“chorei” ao lembrar que estudei meus filhos, até se formarem na faculdade e
outros pais também fizeram o mesmo que eu, para hoje receberem como presente do
poder político que foi eleito por nós a notícia de que seus diplomas não
passam de canudos que ficarão no fundo das gavetas, talvez servindo de alimento
para as baratas e traças que vivem em picar papéis.
Por tudo
isso, eu chamo aqui a atenção de todos que vivem de seus salários, assim como
eu, mas principalmente nós mulheres que
somos maioria nesse país e, sobretudo mães.
Vem a minha
pergunta de mãe:
Não
precisamos amar a política, mas com toda certeza desse mundo precisamos de vigiá-la
porque ela atualmente está servindo de transtorno e prejuízos aos nossos filhos
a quem amamos demais da conta, não é verdade?
Portanto não
podemos ficar alheia (o) e passiva (o) e permitir que nossos filhos sofram para
se auto sustentarem, com perdas de direitos adquiridos que estão sendo
retirados por uma corja de políticos que querem nos fazer retroagir nos levando
à escravidão.
Voltaremos à
escravidão vendo hoje não senhores de engenho, mas deputados, senadores e
empresários, em seus impecáveis ternos, recebendo o dinheiro dos cofres públicos,
não para administrarem a nosso favor, mas para terem carregadores de malas com
dólares para aumentá-lo em contas polpudas em paraísos fiscais.
Pergunto
novamente:
Que moral têm esses políticos suspeitos de
corrupção, enriquecimento ilícito, ficha suja de querer impor condições ao
trabalhador, principalmente aos “nossos amados filhos e netos” com a falácia de
que se faz necessário mudanças para melhorar e atualizar as leis trabalhistas
para o futuro do país?
Porque pela
nossa justiça esses senhores nunca serão punidos, nunca os juízes tem provas
robustas e testemunhais contra esses políticos que se tornam magnatas vivendo às custas do nosso suor e do desvio do
dinheiro arrecado nos cofres públicos através de duros impostos.
MULHERES, SENHORAS,
MÃES, a coisa não pode ficar assim! Não façamos de conta que isso não é comigo ou conoco.
É muito pior! É com todos nós brasileiros.
POR FAVOR! Repassem
esse texto para todos e principalmente para as mulheres de qualquer área
profissional: principalmente para as donas de casa...
Temos voz!
Temos coragem e garra! Defendemos àqueles a quem amamos e a quem está ao nosso
lado ou está por perto também. É a nossa nação correndo sérios riscos.
Vamos escrevendo
nosso repúdio à classe política nas redes sociais, na TV, nos jornais, rádios,
meios de comunicação para que eles saibam que se UNIDAS - e afirmo precisamos dessa união para ontem -
temos força suficiente para reverter esse quadro nefasto travestido de leis
trabalhistas, que assombra nosso ganha pão e nosso país repleto de desigualdades.
Compartilhem! Que nos unamos em fazer todos tomarem conhecimento de situações graves que envolvem a todos nós. Sejamos unidas também pela palavra amor ao próximo como a ti mesmo!
Até mais!
Ass.: Dona RIta!
Oi Rita, tenho acompanhado os últimos acontecimentos do cenário nacional com muita preocupação. Temos assistido ao desmonte da política nacional, quando vemos que estamos sob o comando de uma quadrilha. Um governo ilegítimo, que não foi eleito pelo povo e que por isso mesmo não tem compromisso com nossa gente. O compromisso desse grupo que controla o país é única e exclusivamente com o capital, com os empresários (ou ditos empresários) que vão garantir polpudos rendimentos pessoais a cada um deles. As manobras que temos acompanhado no congresso nacional são de envergonhar os brasileiros. Um judiciário que tem dois pesos e duas medidas, confirmando o envolvimento de grupos que sempre dominaram o país, que se beneficiam de privilégios de longas datas e que não aceitam a ideia de a distribuição de renda e de recursos levará o país ao equilíbrio social e consequentemente ao equilíbrio financeiro. Confesso que estou chocada com os acontecimentos e não vejo saída, pois o judiciário que deveria ser nossa esperança está totalmente (ou quase totalmente) comprometido com este projeto de poder. Sim, um projeto de poder e não de nação. Esta tem sido a tônica da política mundial. Vivemos um período em que infelizmente não estamos podendo confiar em ninguém, nem nas instituições, que se vendem por qualquer trocado....Mas dizem que depois da tempestade vem sempre a bonança... espero, sinceramente que este seja o fundo do poço... Abraço fraterno!
ResponderExcluirObrigada,Valéria!
ExcluirSinto-me honrada em receber sua opinião pois vem de uma pessoa com respaldo político e conhecedora do que está ocorrendo no cenário político brasileiro. É importante para as pessoas entenderem mais da situação que o país atravessa através de uma pessoa politizada como você.
O meu objetivo foi realmente de desabafo e no intuito de buscar pessoas como você para opinar e que os olhares principalmente das mulheres, na maioria mães, comecem a ver a necessidade de ocuparmos cadeiras no cenário político, pois assim como temos demonstrado capacidade para ocupar os vários setores profissionais, também temos capacidade, força,garra, determinação e equilíbrio para ocupar esse cenário na política começando nos municípios, estado e federação.
Abraço!