sexta-feira, 23 de junho de 2017

Eu confesso!

      Boa noite amigos!


     Eu tenho medo e você?

    Esse é um tema polêmico e constrangedor tanto para as mulheres quanto para os homens. Mas ninguém está imune a ele.





    Quando falamos desse assunto e quando nos referimos a ele, pensamos ou imaginamos que as pessoas nos consideram como fracos.

     Esse sentimento se for exagerado pode até se tornar uma doença. Fobia...

    Falar dos nossos medos, é como expor nosso íntimo, despir nossa alma, é nos verem por dentro e isso nos torna frágeis, parece que a outra pessoa que nos ouve se agiganta perante a nossa fraqueza.

      Mas depois de muitos anos de vida, eu quero falar a respeito e  acho que para mim vai ser bom. Então, vamos lá!

     Já fui convidada para acampar e  eu disse que iria se a barraca ficasse não no camping mas na frente da pousada, de preferência no saguão com luz, chão limpo. Isso é medo ou tem outro nome?

     Já fui convidada para fazer trilha, muito bacana, porém para mim a trilha tem que ser quase que uma estrada de terra, porque qualquer movimento ou um matinho roçando na minha perna é motivo pra eu sair correndo.

     E mais, não assisto filme de terror nem acompanhada na sala de TV ou no cinema cheio de gente, imagina então sozinha! Nem em sonho, rs 

      E "vamo que vamo", como diz a nova gíria dessa moçada de hoje.

      Animais peçonhentos me causam arrepios de tanto medo.

     Da janela do meu quarto ou do quintal amo ver a lua em um céu estrelado, porém não sou muito chegada a curtir e sair à noite. Sou adepta de um dia ensolarado que me permite ver o perto e o longe visualizando tudo à minha volta. Pode ser que para você, caro leitor, que isso não passe de insegurança...Não adianta, até quando eu imagino tenho medo! rs

    Apesar disso tudo, eu ainda fico feliz, me sinto aliviada por saber que meus temores (medos), muita das vezes sem fundamento, me causam incômodo, mas ainda bem que não prejudicam ninguém do meu convívio.

    Desabafar escrevendo está sendo mais fácil do que falar, porque alguém pode fazer uma gozação com sua cara o que torna a situação de quem tem medo ainda pior dizendo: “você é medroso, não é de nada, não acredito no que você está falando, isso é frescura, um cara desse tamanho com medo"? Como se nesse caso tamanho fosse documento como dizem.

    Muitas pessoas identificam o medo dizendo que se a palma da mão ficar molhada de suor diante das situações que lhe amedrontam, ou ficarem travadas a tal ponto de se privarem do convívio social por conta do medo indica que está na hora de procurar ajuda  de um profissional que poderá trabalhar esse sentimento e nos livrar dele.

     Ainda bem não cheguei nesse estágio, mas se aumentar eu confesso que vou buscar ajuda de um profissional.

     E depois desse meu depoimento, pergunto: Você teria coragem de falar e expor seus medos?


    Agora, nesse momento pessoal sem medo de nada posso garantir que o blog e eu desejamos a todos um feliz final de semana! 


  Até segunda amigos!

 Ass.: Dona Rita!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Terapia ocupacional!

    Boa noite, meus amigos!


    Deu para descansar um pouco, não é? Afinal o fim de semana nos deu uma folga pelo menos para quebrar a rotina.
 
     Então comecemos com ânimo nossa semana para que seja mais leve e tranquila mesmo retornando para os mesmos afazeres: trabalho, escola, etc.

    E vou contar para vocês que mesmo aposentada a regra é simples: o ser humano não nasceu para ficar parado! Senão com o passar do tempo, vai começar a aparecer um monte de coisinhas estranhas em seu organismo tipo: pressão arterial, insônia, obesidade, etc.

    E agora, por exemplo, como é o meu caso, onde sou a minha chefe, e tenho todo o tempo a meu favor, a minha mente me lembra a todo momento que ficar à toa não é e nem pode ser minha praia.

    Comecei então buscando alternativas, tipo terapia ocupacional, não a tradicional, mas a genérica “criada” por mim, para no mínimo, por enquanto, evitar mexer mais nos bolsos, afinal já estou na hidroginástica e no pilates.

     E como nesse país o salário das mulheres já é abaixo do salário dos homens, tenho o agravante de ser professora aposentada, com um salário humilde lembrado pelo inesquecível Chico Anísio (em seu quadro humorístico onde representava um professor) que dizia: “e o salário ó...” fazendo um gesto com a mão que demonstrava o pouco que recebemos, temos então que criar alternativas. 




     Por isso, estou em fase inicial de "criar coisas" para ocupar meu tempo. 

    Tenho aqueles livros para colorir. Então, chamei duas vizinhas para colorirmos juntas em um dia da semana que nos atende, sem causar transtornos a outras atividades em nossos lares. Confesso que está sendo muito legal.

    Outra coisa: estou lendo alguns livros (um de cada vez é claro) e impus que devo ler no mínimo dez páginas naquele dia.

     Sei fazer um pouco de trabalhos manuais e estou quase terminando um tapete em arraiolo ou saco de linhagem.

     E principalmente escrevendo no blog, o que me deixa feliz, pois é aqui que me esbaldo em colocar meus pensamentos.

     E para terminar, quando sento em frente ao computador e vejo pessoas conhecidas nas redes sociais e o que andam fazendo, me sinto muito bem. Vejo o número de pessoas que curtiram e acompanham minha página do blog no facebook. Sinto que estamos próximas nem que seja virtualmente.

     E nós por sermos  seres humanos dotados de inteligência,  devemos deixar brotar em nossa mente pensamentos positivos que acionem a nossa criatividade para elaborar coisas que tragam benefícios à nossa saúde física e mental, sendo úteis no dia a dia e com o principal objetivo de espantar a mesmice  nos livrando dos males da ociosidade.





    Corramos então amigos atrás de uma vida salutar em tempos de crise sem gastar um tostão, digo, reais, rs


    Até mais! 

   Ass.: Dona Rita


quinta-feira, 15 de junho de 2017

A capacidade das criações!

    Bom dia, gente! Tudo bem?

   Essa semana é só alegria, não é pessoal? Aqui na nossa cidade, Ouro Branco, MG, foram dois feriados!

    Então, vamos  "viajar" nessa reflexão de hoje que nos compara com uma máquina.

    Pode até ser! Podemos até relacionar cada peça dessa máquina conosco, mas...

    Vamos imaginar que essa máquina seja um carro que faz até 100 Km por hora, e segundo as leis passar dessa quilometragem é uma atitude proibida. Pois então, nós nos movimentamos a 1000 por hora.

    O motor para quando ligamos ou desligamos o carro, mas em nós esse motor é como se fosse nosso coração que bate, bate e não para nunca.

   Os pneus são como nossas pernas que nos levam a qualquer lugar, mas nós vamos além dos lugares que um automóvel comum possa chegar.

   Os óleos e os combustíveis como o diesel, o álcool, gás ou a gasolina que mantém as peças em bom uso e fazem o carro se movimentar são como se fossem o nosso sistema digestivo, respiratório, sensorial (órgãos do sentido), circulatório, que percorrem nosso corpo e geram a energia necessária para o nosso dia a dia.

    A acomodação, poltronas ou bancos como queiram, que trazem conforto aos ocupantes num carro, são como nossos sentimentos em relação ao que deve existir entre as pessoas: o bem estar. 

    As tonalidades, as cores e os modelos (marcas) dos carros lembram nosso perfil, gostos pessoais, digo nossa personalidade.

    O GPS é como nosso cérebro que mostra qual caminho seguir, evitando erros e ajudando a ir em frente com segurança.




    Mas considerando que essa máquina é criação do homem não sei por que me faz lembrar da criação do mundo com tudo no seu devido lugar, tendo inclusive Deus criado o homem, que deveria ser perfeito. Mas o homem querendo ser independente, desejou ser melhor que Deus e se tornou mortal e passivo de erros.

     E esse homem, passivo de erros, querendo ser criador inventou essas máquinas que nos atendem, mas que também apresentam defeitos necessitando de consertos e reparos no dia a dia.

    Os defeitos da máquina criada pelo homem podem ser pagos e também é possível a reposição de peças para que volte à normalidade e para por aí.

    A comparação até que faz sentido e no mínimo é bem divertida! 

    Porém, existe um fator diferencial muito importante em nós humanos que não nos permite sermos comparados com as máquinas criadas pelos homens.




   São as máquinas humanas (as pessoas), obras do Criador, que vão além sendo dotadas de sentimentos, de capacidade individual para agir melhor do que as criações desenvolvidas pelo homem, que pensou em tudo em sua obra, mas  infelizmente não conseguiu implantar e nem desenvolver sentimentos únicos como o do amor, em um monte de peças cuja temperatura será sempre fria como o aço.


    Amigos, o blog e eu desejamos a todos um feriado e fim de semana muito feliz juntos aos seus.


    Até segunda!

    Ass.: Dona Rita!



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Paz ciência!!

     Boa tarde gente amiga!



   Quem tem

   Paci
                             ên
                                      cia 

          Tem educação ou tem limite?

   Todo tempo nós ouvimos alguém dizer: “Ô pessoa sem educação!” “Pessoa de gênio forte!” “Pessoa com estopim curto!” “Pessoa que não leva desaforo pra casa!” Ou então: “gente boa aquele fulano!” “Pra aquele ali não existe tempo ruim!” “Fulano é a paz em pessoa!” “Aquele ali é manso, foge de qualquer confusão!” “O Zé ali não entra em briga nem por decreto de lei, nem por reza brava”.

     Vejamos se vocês concordam comigo.

    Não é só de hoje, mas em qualquer outra época as pessoas sempre confundiram dois tipos de sujeitos.

     O primeiro indivíduo, o educado, como sendo uma pessoa boba, tímida, tranquila até demais. E o outro como sendo uma pessoa de “pavio curto”, aquele sujeito que tem sempre resposta na ponta da língua, sendo chamado de pessoa franca, sincera demais, grosseira ou mal educada.

     Entre essas e outras é que eu vejo que paciência tem um pouco dos dois aspectos da pergunta.

    A educação de uma pessoa não pode fazer por si só, considerarmos ela como sendo boba e etc. E eu explico: o que essa pessoa educada faz é se colocar no lugar do outro, portanto, não vai fazer com o outro aquilo que não gostaria que fizessem com ela.

    E não pensem que é fácil não entrar no “esquema” do mundo, não partir pra cima, pois sempre existe uma forte corrente, uma torcida para que você faça o pior. 




    E é aqui que entra o limite na paciência que é primordial para a pessoa não sair do sério e praticar algo que no futuro lhe prejudique na sociedade em que convive.

   Até mesmo para os francos, que são considerados como pessoas de estopim curto, é preciso ter limite. Porque a franqueza também pode desencadear na maioria das vezes uma má interpretação e a pessoa que a escuta pode se sentir ofendida.

   A lição serve para todos! É preciso treinar, ter coerência para não se levar por qualquer motivo, evitando assim chegar ao ponto de entrar em discussões, conflitos e infelizmente em alguns casos extremos chegar a agredir ou machucar o outro. 

    O problema é que quando alguém pondera dessa forma, para tomar decisões, aí se julga que essa pessoa é boba. E muita vezes quem é “verdadeiro” demais, não gosta de levar esse desaforo pra casa.

    Dessa forma, podemos concluir que a paciência tem sim um pouco de educação e limite e deve ser trabalhada diariamente por todos, independente do seu estilo, educado ou franco, fazendo com que assim todos consigam lidar com as dificuldades e perrengues diários e possam assim vencer mais um dia “de cão” como diz o ditado popular.




   
   Então, num clima de calmaria o blog se despede por hoje de todos vocês.


   Até mais!

  Ass.: Dona Rita!  


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Saudade bate à porta!

    Boa tarde gente!

   Confesso que fiquei saudosista e imaginem do quê?

    Resposta rápida para não perder tempo: de antigas peças de roupa. E devo isso ao inverno que vem chegando.

   Também sinto muita saudade do meu pai que já se foi e sempre dizia uma frase que cabe aqui: "nesse mundo nada se cria, tudo se copia", ou seja, aqui no meu caso, ir ao guarda roupa, e dele retirar as peças que pareciam não estar mais na moda. Descobrir para minha surpresa que as peças das vitrines nas lojas hoje se parecem com aquelas que você tem no armário e faz pouco caso delas, meu pai tinha razão.

   Daí a lembrança das palavras do meu pai: "nada se cria, apenas copia", pois há tempos atrás essas roupas estavam na moda, agora estão no fundo do meu guarda-roupa e hoje retornam às vitrines das lojas mudando às vezes apenas os tecidos, as estampas e se você não se vigiar compra os mesmos tipos de peças.

   Sorte minha foi ter me lembrado das palavras do meu pai e correr para ver dentro do guarda-roupa o que eu poderia reaproveitar e de quebra sem gastar um tostão.




  E descobri que elas realmente merecem uma segunda chance para serem vestidas, com seu ar nostálgico, revivendo um passado que agora vai virar presente, pois essas peças de roupa são muito charmosas e nunca saem de moda.

  A nossa dificuldade, vou classificar aqui como sendo nossa dúvida ou nosso defeito, é querer encher o guarda-roupa o tempo todo. Eu até me considero bastante comedida, moderada em gastar e comprar por impulso, mas confesso que a tentação é forte.

  Frear o impulso de comprar é o grande desafio na vida de nós mulheres.

 Então, desejo que vocês também sintam saudades como eu senti de revirarem o guarda-roupa e achem alguma peça de roupa que lhes chamem a atenção e que se possa colocá-la para tomar um pouco de sol para ser usada em alguma ocasião.




  Acho que, ou melhor dizendo, vou me policiar, me vigiar de agora em diante, para não sair correndo para uma liquidação, para promoções, ofertas com desconto ou para uma black friday, sem antes de dar uma olhadinha no armário.

  Eu preciso aprender a ser "estilista", "quanto mais cedo melhor", dando toques pessoais na forma de vestir, com inteligência e charme reaproveitando, ou melhor dizendo, valorizando o que eu já tenho em casa que são principalmente as roupas para o inverno, me protegendo do frio com sabor de economia.




  Desejamos a todos um bom início de semana!


  Até mais!

  Ass.: Dona Rita! 



sexta-feira, 2 de junho de 2017

Resumo da semana!



      Bom dia gente!

      Ufa!

       “ Tem dias que você desanima de ser mulher”!

    Hoje, acordei com esse pensamento e imagino que muitas mulheres já tiveram esse mesmo sentimento que eu.

      É tanta coisa para fazer num só dia, que até o mágico mais famoso, o “Mister M”, não conseguiria criar tanta ilusão para fazer sair da cartola, da boca e da orelha tudo o que fazemos. Imaginem então o que fazemos em uma semana, mês, ano e à vida toda.

      Acordei pensando assim porque aposentei e me imaginei com as horas a meu favor.

       Ledo engano! Pura ilusão!

     Pois quando levantei já vi a casa para arrumar, roupa para lavar, café da manhã com a mesa coberta de copos, xícaras e louças para lavar, almoço (esse é o bicho), porque você abre a geladeira e vê: Cada membro de sua família num compartimento.

     É o marido que gosta disso, o filho gosta daquilo, a filha de coisas “light”, os menores de ”fast food” e os mais velhos de comida com muita verdura, legumes e frutas.

    E a geladeira não vê você! Ela apenas te mostra o que tem e espera que você faça o melhor possível para atender a todos. Isso tudo pela manhã.

    E a cobrança para você continua, pois no meu caso, tenho que ir à hidroginástica ( 2ª, 4ª e 6ª), tenho pilates na quinta-feira (tudo ordem médica), já que se ficar parada sem fazer “ nada”, olha isso gente! Repito:  “sem fazer nada” a saúde vai reclamar.

   As horas do dia passando e de repente ouço alguém perguntando de longe:

   “Viram a minha camisa do futebol?” “Mãe cadê meu tênis?” “O que temos para o jantar?” “Pagou o boleto da TV?” “Porque o banheiro não foi lavado hoje?” “Nossa! Quanto copo sujo!” “Dá pra trazer uma cervejinha pra mim?” “Alguém me ligou?” “Dá para me ajudar no para casa”?

     E ainda vou ter que fazer tintura nos cabelos, para que os fios brancos não apareçam e porque além de tudo que relatei nas linhas acima, eu ou você temos que parecer, ou melhor dizendo, temos que estar com tudo em cima, ou seja, um sorriso nos lábios, cabelo, pés e mãos pintados e com o abdômen chapado para demonstrar que não deixamos a peteca cair.





     E assim, chego às seguintes conclusões meus amigos: o mundo evoluiu bastante, mas os encargos (tarefas) nos ombros femininos ainda são muitos e por isso não precisamos ser consideradas sexo frágil.



    Até segunda minhas amigas e meus amigos!

    Bom fim de semana!

    Ass.: Dona Rita!