Quem tem
Paci
ên
cia
Tem educação ou tem limite?
Todo tempo
nós ouvimos alguém dizer: “Ô pessoa sem educação!” “Pessoa de gênio forte!” “Pessoa
com estopim curto!” “Pessoa que não leva desaforo pra casa!” Ou então: “gente
boa aquele fulano!” “Pra aquele ali não existe tempo ruim!” “Fulano é a paz em
pessoa!” “Aquele ali é manso, foge de qualquer confusão!” “O Zé ali não entra
em briga nem por decreto de lei, nem por reza brava”.
Vejamos se
vocês concordam comigo.
Não é só de
hoje, mas em qualquer outra época as pessoas sempre confundiram dois tipos de
sujeitos.
O primeiro indivíduo, o educado, como sendo uma pessoa boba, tímida,
tranquila até demais. E o outro como sendo uma pessoa de “pavio curto”, aquele
sujeito que tem sempre resposta na ponta da língua, sendo chamado de pessoa
franca, sincera demais, grosseira ou mal educada.
Entre essas
e outras é que eu vejo que paciência tem um pouco dos dois aspectos da pergunta.
A educação
de uma pessoa não pode fazer por si só, considerarmos ela como sendo boba e
etc. E eu explico: o que essa pessoa educada faz é se colocar no lugar do outro,
portanto, não vai fazer com o outro aquilo que não gostaria que fizessem com
ela.
E não pensem
que é fácil não entrar no “esquema” do mundo, não partir pra cima, pois sempre
existe uma forte corrente, uma torcida para que você faça o pior.
E é aqui que
entra o limite na paciência que é primordial para a pessoa não sair do sério e
praticar algo que no futuro lhe prejudique na sociedade em que convive.
Até mesmo
para os francos, que são considerados como pessoas de estopim curto, é preciso
ter limite. Porque a franqueza também pode desencadear na maioria das vezes uma
má interpretação e a pessoa que a escuta pode se sentir ofendida.
A lição serve
para todos! É preciso treinar, ter coerência para não se levar por qualquer
motivo, evitando assim chegar ao ponto de entrar em discussões, conflitos e
infelizmente em alguns casos extremos chegar a agredir ou machucar o outro.
O problema é
que quando alguém pondera dessa forma, para tomar decisões, aí se julga que
essa pessoa é boba. E muita vezes quem é “verdadeiro” demais, não gosta de
levar esse desaforo pra casa.
Dessa forma,
podemos concluir que a paciência tem sim um pouco de educação e limite e deve
ser trabalhada diariamente por todos, independente do seu estilo, educado ou
franco, fazendo com que assim todos consigam lidar com as dificuldades e
perrengues diários e possam assim vencer mais um dia “de cão” como diz o ditado
popular.
Então, num clima de calmaria o blog se despede por hoje de todos vocês.
Até mais!
Ass.: Dona Rita!
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