Minha nossa! Estou começando a semana numa terça-feira parecendo com os políticos de Brasília! rs
Tudo vai bem numa roda de amigos, o bate papo corre livre,
leve e solto até que se toca no “polêmico” assunto de saber ou descobrir a
idade de alguém.
E aí sempre acontece de todos, ou a maioria tentar mudar o ritmo
da conversa, principalmente em se tratando de nós mulheres.
E vem a tão falada frase: “Não se pergunta a idade de uma
mulher! Que falta de educação!”
Mas esse tema inconveniente sempre estará em nossas vidas,
porque para cada idade tem uma história e começa mais ou menos assim:
Poderíamos considerar de forma bem simples que do nascimento
até os 09 anos estaríamos na infância, dos 10 aos 14 anos na pré-adolescência,
dos 15 aos 21 na adolescência, dos 22 aos 64 na idade adulta, e por fim, depois
dos 65 anos nos tornamos idosos.
Isso que mencionei anteriormente são as fases as quais
estamos sujeitos, ou melhor dizendo, que passamos ao longo da vida, ou seja,
quantos anos viveremos.
E agora provavelmente vocês devem estar se perguntando: O que
é que isso tem a ver com se perguntar ou descobrir direta ou indiretamente a
idade de alguém?
Mas observem, dá para dizer que isso faz parte do contexto.
Porque mesmo sabendo que através das fases da vida teremos
uma noção da idade das pessoas, alguém sempre vai usar de muita diplomacia com excesso
de boa educação, elogios, exclamações, perguntas feitas com sutileza, sem
“maldade”, claro, porque quem pergunta quer descobrir de fato qual a idade real
do outro em números.
Vai que numa dessas
sem querer, depois de tantos paparicos, você revela a sua idade ou a de alguém,
a pessoa se orgulha de ver o mistério da idade revelada, você se espanta por
revelar (saiu da sua boca sem querer!), mas pelo menos, você se salva da
sabatina que se segue.
Porque dá para perceber que aquele ou aquela que está curioso
em saber a idade de alguém, geralmente usa um arsenal de argumentos como:
“Nossa seu bebê já está grandinho né? Que gracinha! Outro dia
mesmo vi você com aquele barrigão!”
“Nossa sua filha que nasceu outro dia mesmo é coleguinha de
escola da minha filha.”
“Fulana(o)! Não acredito que aquele rapazinho, mocinha já
estão no ensino médio, eu os vi ainda bebês! Como o tempo passa depressa, meu
Deus!”
Nos locais públicos onde vemos mais gente, aí é que mora o
perigo da descoberta da idade, porque são citados os cursinhos
pré-vestibulares, as escolhas das profissões, os empregos nos quais as pessoas
estão, ou o que andam fazendo.
“Ai como o tempo voa! Lembra aquele nosso colega, aquele lá
da firma onde trabalhamos? Vai fazer uma grande festa para comemorar bodas de
ouro. Não sei se ele é mais velho do que eu. Sei não... Talvez uma diferença de
dois ou três anos, porque ele acabou de aposentar.”
Também na mudança de relacionamentos se questionam: “Fulano
está namorando, ficando ou já pensa em casar? Não! Não é possível que você vai
ser avó?”
E para terminar a vida nesse ciclo do qual a sua idade é a
questão, vem aquela frase: “Nossa a dona Fulana faleceu?” Junto de outras
indagações: “De causa natural ou por idade? Porque pelo que sei ela estaria na
faixa dos setenta anos ou mais.”
Ou seja, haja história para tentar disfarçar e fases da vida
para tentar enganar, pois passa-se uma vida inteira sempre com alguém do lado
ou alguém próximo tentando ser um detetive, tipo Sherlock Holmes, querendo a
todo momento descobrir a sua idade.
Com o agravante de em alguns casos ao resolver o mistério de
saber quantos anos você têm o detetive se manter com sabor de não revelar a
própria idade.
Então amigos sem perguntar a idade de ninguém, vou me despedindo.
Até mais!
Ass.: Dona Rita!
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