Boa Tarde!
8 de Março!
Dia internacional da Mulher!
Neste dia eu
quero refletir:
No mundo
atual, as datas comemorativas reforçam a lembrança de algum acontecimento, mas
não servem a meu ver como parâmetro real da importância diária e do verdadeiro significado
destas homenagens.
Então
vejamos:
A mulher na
vida de um homem é: ou mãe, namorada, esposa, irmã, tia, prima, filha,
sobrinha, amiga, colega de trabalho, cunhada, sogra, nora, neta, bisneta, avó,
bisavó ou tataravó. O homem que tem amor a quem lhe gerou e lhe deu a vida,
sabe que veio de uma mulher. Por isso, a aproximação deste ser masculino em
nossas vidas exige um caráter permanente de respeito muito maior do que uma
data no calendário.
É real que a
mulher conquistou seu espaço na sociedade, no mercado de trabalho e em muitas
outras coisas e isto me alegra.
Mas por outro lado, temo por outros “avanços”.
Ser mulher nos dias atuais implica que ela deseje para si ser tratada igual ao
sexo masculino, tendo os mesmos hábitos, rotinas. Porém esses hábitos “masculinos”
são vistos e justificados como as principais causas de abusos e violências por
parte dos homens contra as mulheres, isto é, se ela bebeu demais, “pode” ser
abusada; se usa roupas decotadas, “merece” o assédio, ou seja, argumentos tremendamente absurdos e
equivocados! Nessa igualdade pleiteada, falta, sobretudo, educação e respeito
por parte de alguns homens e até mulheres.
Tanta beleza
física feminina cantada em verso e prosa pelo mundo, tanta igualdade exortada entre
os sexos me parece que está boicotando o que a mulher tem de melhor e mais
bonito em sua natureza que é a delicadeza. E com isso na maioria das vezes a
mesma mídia que enaltece a mulher é a mesma que vai esfumaçando a imagem
feminina perante os olhos masculinos.
Por serem os
homens taxados e considerados machistas e “racionais”, às vezes escondem, trocam,
confundem, disfarçam os seus sentimentos e demonstram rudeza e compete a nós
mães, esposas, namoradas, mulheres revertermos estes sentimentos desde a
concepção, gestação e convivência deste menino, buscando o equilíbrio através
do lado humanamente feminino. Com isso podemos e vamos construir uma base
sólida para existir o amor, o respeito, o carinho deles não de forma
competitiva, grosseira, brigona, em pé de guerra, mas solidária, parceira,
amiga evitando assim o confronto entre os sexos.
As datas servem mesmo é ao mercado consumista,
não tenhamos dúvida. Não enobrece os verdadeiros sentimentos. Empobrece o bolso
e endivida a alma do consumidor que entrega um pacote, um produto, isentando-se
do eu pessoa. E surgem as desavenças “porque fulano esqueceu
a data, faltou o presente; passou batido, não sou importante para você!?.”
O
mundo capitalista pede e exige adequação aos novos tempos e nos deixamos levar
por estes atrativos que cegam os valores sentimentais que despojam as pessoas
do carinho, atenção e gestos umas para com as outras diariamente.
Que nós as mulheres que conquistamos e demonstramos
avanços ao longo deste caminho e capacidade diante da sociedade, sejamos
exigentes no respeito mútuo, no tratamento igualitário perante as leis em ter nossos direitos reconhecidos, tendo homenagens diárias e não nos deixemos
“escravizar” por um mundo materialista com tantos outros afazeres que podem ser
desnecessários.
Que este dia
8 de março seja principalmente para aqueles que reconheceram esta data, a ONU
(Organização das Nações Unidas), como dia dos direitos da mulher que sirva
realmente para fazer valer estes direitos, o tornem um direito garantido assinando
as leis para o sexo feminino sem demagogia, mundo afora. Porque o exemplo tem
de vir de cima, das autoridades para que as demais pessoas sigam e reconheçam o
verdadeiro papel da mulher na sociedade.
E que nos outros dias todos saibam da consagração
do verdadeiro sentimento humano que precisa ser carimbado nos corações tanto
feminino quanto masculino: o amor que gera respeito em qualquer época, tempo,
ocasião ou situação.
Que possamos, a cada data, saber que as mulheres recebem seu reconhecimento para ir apagando da memória os atrasos sociais injustos ao longo da caminho percorrido, por quererem apenas serem inseridas na sociedade para contribuir para seu desenvolvimento.
Um forte abraço às mulheres do mundo inteiro.
Até mais!
Ass.: Dona Rita!
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