Boa noite,
gente!
Ontem,
quando postei falando que “eu avisei” que faltavam nove dias para a próxima
data comemorativa, comecei a recordar dos meus inventos para presentear o meu namorado
que se tornou meu marido.
Na minha
época não tinham ficantes e namoro era para casar. Não tive muitos namorados.
Hoje o mundo evoluiu tanto que até os relacionamentos sofreram mudanças
radicais.
Oxalá que o
amor de ontem e de hoje permaneça para alimentar, constituir e firmar os
relacionamentos.
Mas,
voltando às minhas velhas e boas lembranças, não riam, por favor! Eu falo
que gostava de fazer as lembrancinhas e
precisava presentear a pessoa que fazia parte da minha vida.
Lembro que a
grana era curta, ainda dependia dos meus pais e quando trabalhava as novidades
do mercado para essa época e data não eram tão bonitas, variadas e criativas
como hoje.
Então, eu
inventava:
Naquela época,
há mais de trinta anos atrás as fotografias eram o point. Eu pegava algumas
delas, tipo: foto de aniversário, com amigos ou de datas comemorativas minha e
do namorado, colava papel cartão ou cartolina da mesma cor no verso de várias
fotos e cortava para fazer quebra-cabeças. Encapava uma caixa de camisa e
colocava dentro os quebra-cabeças. E no dia dos namorados, divertíamos montando
e lembrando as situações que estavam ali registradas. Quanto mais
quebra-cabeças forem colocados na caixa melhor. Também os amigos de vez em quando participavam conosco. Era pura diversão!
Outra coisa:
fazia sempre um bolo no formato de coração, rs.
Uma vez pedi
a ele que me desse a aliança para polir. Enrolei a aliança em vários papéis e
coloquei em várias caixinhas uma dentro da outra. Por amor, desenrolava,
desenrolava sem reclamar, porque quando chegava na aliança, tinha uma declaração do meu
amor por ele.
Mais outras
coisas que eu fazia durante os anos: fazia bilhetinhos com colagens de revista ou desenhado e coloridos por
mim e uma semana antes colocava em locais diferentes para ele achar, fazendo a
brincadeira do “tá ficando quente”, quando ele chegava perto, ou “tá frio”, quando
se distanciava dos bilhetes. Isso gente, acontecia na casa dos meus pais.
E fazia
declarações quilométricas (carta métrica) em folhas de papel A4 (papel ofício), colando uma nas
outras, criando assim um rolo grande falando a frase que marcou este convívio: “eu
te amo”.
Também cheguei
a fazer bloquinho de anotações com metade de folhas de papel ofício intercalando
fotos nossas ou dele com frases minhas ou pensamentos de autores diversos e
mandava encadernar. Tudo muito econômico, rs.
O que
realmente me importava era fazer tudo simples, nas minhas condições financeiras
e de moça apaixonada com espontânea vontade e feliz.
O jantar à
luz de velas, um ambiente mais fechado para dois no meu caso, não podia nem
pensar! rs.
(proibido jantar romântico)
Ah, ia me
esquecendo! No meu caso podia sair sim, podia ir num lugar... à festa junina junto dos membros da família,
rs . Me lembro até a letra da música “Família” cantada pelos Titãs, tudo podia
desde que a família estivesse junta.
Não reclamo,
foi-se este tempo! Hoje também é o tempo! O amor supera o tempo.
Em qualquer
ocasião havendo e existindo o amor entre duas pessoas, o que importa realmente é
o seu jeito e maneira de expressá-lo.
Vá pensando
e elaborando seu presente. Não invente desculpa para dizer que não deu tempo.
Bom fim de semana e até segunda!
Ass.: Dona Rita
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