sexta-feira, 3 de junho de 2016

O amor fala alto!




Boa noite, gente!

   Ontem, quando postei falando que “eu avisei” que faltavam nove dias para a próxima data comemorativa, comecei a recordar dos meus inventos para presentear o meu namorado que se tornou meu marido.

   Na minha época não tinham ficantes e namoro era para casar. Não tive muitos namorados. Hoje o mundo evoluiu tanto que até os relacionamentos sofreram mudanças radicais.

  Oxalá que o amor de ontem e de hoje permaneça para alimentar, constituir e firmar os relacionamentos.

   Mas, voltando às minhas velhas e boas lembranças, não riam, por favor! Eu falo que  gostava de fazer as lembrancinhas e precisava presentear a pessoa que fazia parte da minha vida.



     Lembro que a grana era curta, ainda dependia dos meus pais e quando trabalhava as novidades do mercado para essa época e data não eram tão bonitas, variadas e criativas como hoje.

Então, eu inventava:

     Naquela época, há mais de trinta anos atrás as fotografias eram o point. Eu pegava algumas delas, tipo: foto de aniversário, com amigos ou de datas comemorativas minha e do namorado, colava papel cartão ou cartolina da mesma cor no verso de várias fotos e cortava para fazer quebra-cabeças. Encapava uma caixa de camisa e colocava dentro os quebra-cabeças. E no dia dos namorados, divertíamos montando e lembrando as situações que estavam ali registradas. Quanto mais quebra-cabeças forem colocados na caixa melhor. Também os amigos de vez em quando participavam conosco. Era pura diversão!





Outra coisa: fazia sempre um bolo no formato de coração, rs.


   Uma vez pedi a ele que me desse a aliança para polir. Enrolei a aliança em vários papéis e coloquei em várias caixinhas uma dentro da outra. Por amor, desenrolava, desenrolava sem reclamar, porque quando chegava na  aliança, tinha uma declaração do meu amor por ele.



   Mais outras coisas que eu fazia durante os anos: fazia bilhetinhos com colagens de revista ou desenhado e coloridos por mim e uma semana antes colocava em locais diferentes para ele achar, fazendo a brincadeira do “tá ficando quente”, quando ele chegava perto, ou “tá frio”, quando se distanciava dos bilhetes. Isso gente, acontecia na casa dos meus pais.




   E fazia declarações quilométricas (carta métrica) em folhas de papel A4 (papel ofício), colando uma nas outras, criando assim um rolo grande falando a frase que marcou este convívio: “eu te amo”. 




   Também cheguei a fazer bloquinho de anotações com metade de folhas de papel ofício intercalando fotos nossas ou dele com frases minhas ou pensamentos de autores diversos e mandava encadernar. Tudo muito econômico, rs.



   O que realmente me importava era fazer tudo simples, nas minhas condições financeiras e de moça apaixonada com espontânea vontade e feliz.

O jantar à luz de velas, um ambiente mais fechado para dois no meu caso, não podia nem pensar! rs.

 
                                                                                                                                                                
 (proibido jantar romântico)

     Ah, ia me esquecendo! No meu caso podia sair sim, podia ir num lugar...  à festa junina junto dos membros da família, rs . Me lembro até a letra da música “Família” cantada pelos Titãs, tudo podia desde que a família estivesse junta.

Não reclamo, foi-se este tempo! Hoje também é o tempo! O amor supera o tempo.

    Em qualquer ocasião havendo e existindo o amor entre duas pessoas, o que importa realmente é o seu jeito e maneira de expressá-lo.

Vá pensando e elaborando seu presente. Não invente desculpa para dizer que não deu tempo.



Bom fim de semana e até segunda!

Ass.: Dona Rita




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