Bom dia, gente!
Mais uma quarta-feira com o nosso projeto "Eu Escrevo - Você Escreve", com outra colaboradora, cujo tema até alguns anos atrás era predominantemente masculino. Hoje porém, esse perfil tem mudado - ainda bem né? - com isso, as mulheres também estão se tornando experts nessa áreas, não só por méritos, mas pela sensibilidade aguçada. Um viva a nós!!
Saúde e boa leitura!! |
Portanto, sem mais delongas da minha parte, rs, apreciemos a bela contribuição de nossa colaboradora: Cláudia Castellões.
Apresentação:
Cláudia em um vinhedo no Chile em 2013. Foto: arquivo pessoal. |
Olá, meu nome é Cláudia Castellões, sou formada em
Turismo e Pós –graduada em Marketing
pela Newton Paiva de Belo Horizonte. Também tenho formação de Barman pelo
Senac- Bh . Sou enófila e gerente na Adega Iels
que é uma loja de bebidas especializada em vinhos na cidade de Conselheiro
Lafaiete, Minas Gerais. Estou neste ramo desde o início da loja que foi em
2009, portanto já são 7 anos com a missão de difundir e tornar o vinho uma bebida acessível a todos.
Estou aqui hoje a convite da Dona Rita, a qual agradeço a
oportunidade pelo espaço de poder falar sobre este assunto que tanto gosto em seu blog que é o VINHO.
Espero poder ajudar a desmistificar um pouco sobre esse
“Mundo”, que é visto muitas vezes como complexo, cheios de regras, frescuras e etiquetas. Ao conhecer mais sobre o assunto
vocês poderão compreender “os porquês”
de muitas perguntas.
Hoje vou falar sobre
a origem do vinho e dos tipos de videiras que originam as uvas, pois
como é o primeiro considerei apropriado “começar do começo” para podermos ter uma sequência lógica e de
fácil compreensão para quem quer aprender e conhecer .
Boa leitura e até breve!
A origem do Vinho e as Videiras:
Parreiras chilenas. Foto: Arquivo pessoal. |
Não se
sabe ao certo quando surgiu o vinho, mas segundo pesquisadores, o vinho teria
surgido casualmente pela ação de microorganismos que em contato com a uva
sofreram fermentação. Muitos
estudiosos apontam a origem do vinho na região do Oriente Médio, que se
propagou ao Egito e à Grécia, e assim através das colonizações se difundiram
pela Itália e França e por toda Europa. Foi com a expansão do Império Romano
que a vitinicultura (cultura do vinho) se aprimorou e se espalhou por todos os
países da Europa, norte da África e parte da Ásia. Os Romanos podem ser
considerados os responsáveis pelo início da cultura do vinho nas mais
importantes regiões vinícolas da Europa, como por exemplo: Toscana, Piemonte
(Itália), Bordeaux e Bourgogne (França), Douro, Alentejo (Portugal), etc.
Nas
Américas, a vitinicultura chegou pelos
tripulantes das caravelas de Cristovão Colombo, na sua segunda viagem às
Antilhas. Na bagagem não podia faltar vinho e mudas de parreiras para garantir
o vinho dos anos seguintes.
As
parreiras ou videiras que são os nomes da planta que origina a uva têm diversas
espécies, entre elas as mais conhecidas são:
1- As plantas
americanas e asiáticas, originárias da América e Ásia respectivamente, que produzem as uvas para fazer suco de uva ou
vinhos que são vendidos em garrafão. São vinhos menos elaborados, sem nenhuma complexidade,
com cheiro de suco de uva. Geralmente você irá encontrar nos vinhos doces
(suaves), demi-secos e secos de menor qualidade.
Exemplos: as uvas Isabel, bordô, niágara, etc.
2- A
Vitis Vinifera, originária da Europa, é uma espécie de parreira especialista em
produzir vinhos de qualidade. Esta sim produz excepcionais vinhos. Nela existem
centenas de variedades ou (castas) de uvas. Muitas delas já conhecidas por nós,
outras nem tanto.
Por exemplo: As
Tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir, Tempranillo, Shiraz ou
Syrah, Tannat, e dentre várias outras.
As Brancas: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Sémillon,
Gewurztraminer, Riesling, dentre outras.
Com
essas informações, agora você já sabe diferenciar os tipos de parreiras ou
videiras, que originam os variados tipos de uvas. E se você quer se tornar um amante do vinho
ou já é e quer aprender mais sobre os vinhos, já sabe que as melhores uvas são
as que se originam da “Vitis
Vinífera”.
Já é um bom começo para quando for escolher um vinho para beber. Mas para quem não abre mão do vinho suave (doce) e não quer se aventurar no caminho sem volta dos vinhos secos, digo que vale a pena tentar. Mudar o paladar é uma questão de costume, de criar o hábito.
Uma dica que sempre passo para quem tem dificuldade em mudar é fazer essa transição do vinho doce para o seco de forma gradativa, ou seja, comece por um vinho demi-seco, antes de ir direto para o seco, pois seu paladar ainda não está acostumado ao seco. E aos poucos vá evoluindo para vinhos secos menos encorpados e assim por diante. Porém quem quiser continuar com o vinho suave, tudo bem, pois é questão de gosto, e cada um tem que beber o que lhe agrada. Mas a minha missão será fazer você mudar de ideia!
Espero
que tenham gostado!
Adega Iels Ltda
Endereço: Avenida Telésforo Cândido de Resende , n 757 –
Centro,
Conselheiro Lafaiete – MG
Tel: (31) 3721-1107
E-mail: adega.iels@yahoo.com.br
Facebook: Adega Iels
Instagram: adegaiels
E aí pessoal, apreciaram o texto de hoje? Muito bacana!!
À você, Cláudia, meu profundo agradecimento pelas dicas e deixo aqui o espaço em aberto para mais contribuições desse assunto tão saboroso!! Ok?
Aguardamos mais dicas!! rs
Até mais,
Dona Rita!
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