Boa Tarde!
Este tricô está tão mal feito que
os nós não querem desatar.
Hoje acordei disposta a sugerir
ao MP (Ministério Público), que impetrasse ações contra os políticos e seus
horários políticos como acontece no Código de defesa do consumidor. Meu argumento
é: a propaganda enganosa eleitoral. Digo isto por considerar as eleições, não
só as últimas, mas como a maior parte delas ao longo de nossa história repletas
de propagandas enganosas, uma vez que os candidatos mostravam em suas campanhas
no rádio, na TV que os municípios, os estados e o país estavam caminhando em
passos largos para tudo ser solucionado. Mais emprego, educação, saúde,
segurança, moradia, etc. tudo seria realizado com o bom investimento do dinheiro
público, pois os governos municipal, estadual e federal demonstraram ao longo
dos três meses de suas respectivas campanhas. Tudo seria concretizado durante
os mandatos, graças a uma política transparente que até os países de primeiro
mundo deram como fato concreto.
Passada as eleições a verdade
ruiu e com ela a baixaria e o mau exemplo, visto que a corrupção histórica e
atual é tanta que já transbordou. Assim como a abundância em água doce, nosso
país pode ser considerado um patrimônio mundial banhado em corrupção.
Então para dizer que não
pesquisei para pedir providência da propaganda enganosa, li alguns artigos de juristas
através do Google para compreender melhor essa questão e para meu espanto,
descobri que a propaganda política não é enganosa. Eles podem falar o que
quiserem, como aconteceu no período eleitoral, não tem como processá-los por isto.
Ai, ai! Foi como se jogassem um
balde de água fria na minha cabeça... Vamos lá – enquanto seco a água que
escorre no meu rosto...rs
O Código de Defesa do Consumidor
tal como seu próprio nome indica, estabelece a proteção jurídica dos
consumidores perante os abusos comerciais, tais como publicidade enganosa, produtos
vendidos com defeitos, mercadorias diferentes ou com qualidade abaixo do que
foi anunciado e serviços mal prestados.
No caso da esfera política, há a premissa de que os candidatos podem utilizar “promessas” eleitorais desde que não agridam os direitos sociais e coletivos. Com essas propagandas repletas de promessas eles podem nos fisgar. Após eleitos, os políticos ainda possuem a salvaguarda constitucional de poderem se manifestar sem serem julgados por isso no exercício de sua função.
No caso da esfera política, há a premissa de que os candidatos podem utilizar “promessas” eleitorais desde que não agridam os direitos sociais e coletivos. Com essas propagandas repletas de promessas eles podem nos fisgar. Após eleitos, os políticos ainda possuem a salvaguarda constitucional de poderem se manifestar sem serem julgados por isso no exercício de sua função.
Outro fator que pode justificar a
pouca eficiência perante o que foi “prometido” através da propaganda política é
o fato de que ao assumirem uma gestão, os “novos” que assumem são obrigados a
reorganizar administrativamente a casa, o que significa reaver contratos,
enxugar as contas, etc. Ainda assim, no decorrer do mandato, ocorrem
propagandas de governo para exaltarem a eficiência da nova gestão através da promessa
de novas ações, execução de obras, e melhorias de serviços.
Isto são fatos que ocorrem, a “casa”
(governo) segundo eles foi deixada com muitos excessos.
Porém, sou insistente e termino
dizendo que eu, cidadã consumidora me sinto lesada, enganada não apenas em termos
emocionais mas físicos como a maioria dos cidadãos que são abocanhados pelos impostos ao longo do ano para manter os
cofres públicos em dia. Cadê os órgãos públicos fiscalizadores para nos
defender?
A nossa lei maior a Constituição
cita em seus artigos nossos direitos de cidadãos, então que se puna os detentores
do poder toda vez que houver descumprimento dos preceitos constitucionais.
Termino sugerindo que se faça
justiça submetendo os políticos com o teto do INSS, atendimento no SUS, transporte
público e filhos na escola pública.
Até mais!
A linha hoje está precisando de mais pessoas para desatar estes nós.
Ass.: Dona Rita
Até mais!
A linha hoje está precisando de mais pessoas para desatar estes nós.
Ass.: Dona Rita
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