segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Aos adolescentes e jovens com carinho!



Boa tarde!

 Ótima semana a todos!

Prosseguindo minha corrente do bem, hoje me direciono ao coração dos jovens e adolescentes que embora digam ser uma fase difícil, considero ser apenas um período necessário para o crescimento.

Primeira parte:  Adolescentes e jovens ontem!

     Os adolescentes e jovens que me perdoem, mas ser adolescente e jovem atualmente com tudo moderno, bonito e com liberdade é moleza em comparação ao meu tempo. rs

    No nosso tempo, os adolescentes e jovens tinham a mesma carga de hormônios de hoje, e no entanto, se pensavam em algo a mais tinham que guardar para si porque não podiam falar com tanta liberdade e se imaginavam algo, não podiam se expressar abertamente perante os pais.

   Era ofensivo e desrespeitoso aos olhos dos nossos pais retrucar e questionar sobre qualquer assunto. A nós somente competia dizer: “sim senhora e sim senhor.

   Parecíamos zumbis vagando sobre a própria sombra.

   Não nos fechávamos no quarto porque lá dentro, além de cama e armários o quarto provavelmente seria compartilhado com mais irmãos. Muito menos havia diferenças entre irmãos mais velhos e irmãos mais novos. “Dá para sentir o clima?”

   Se pedíamos para sair, ir a algum lugar, era igual novela: ou a resposta negativa era imediata ou então vinha em forma de calvário, isto é, você pedia para sua mãe e ela dizia: “peça para o seu pai e se ele deixar, pode ir.” Então, íamos até nosso pai que repetia: “peça para sua mãe, se ela deixar, você pode ir.” O assunto rendia como capítulos de uma novela, ou seja, o dia, as horas e a noite chegavam sem obtermos uma resposta simples: sim ou não.

   Como nos deixar sair livremente, se não tinham como saber aonde estávamos, com quem se tudo naquela época era feito sem os atuais meios de comunicação que existem hoje? Hoje o celular atualiza e conecta os filhos com os pais. E mesmo assim com as mudanças tecnológicas trazidas pelos tempos, o compromisso e preocupação de pais e mães permanecem os mesmos.

   Nós, os adolescentes e jovens daquela época, não sabíamos se éramos feios ou bonitos, dado que a moda e os meios de comunicação eram coisas pouco acessíveis ou não existiam, principalmente para quem morava no interior.

   Aos dezoito anos os rapazes já trabalhavam e as moças aos vinte e um anos já estavam quase ficando para titia. rs Não havia o ligeiro “ficar.” O namoro mais parecia uma festa de confraternização de tanta gente ao redor dos namorados para vigiá-los.

   E com tudo isto, uma coisa era certa: o respeito e a obediência as normas rigorosas não nos impediam de gostar e amar nossos pais.

   Embora sendo jovens, adolescentes e com dificuldades para compreender o porquê disto tudo, foi necessário de nossa parte como filhos buscarmos entender em algum momento também o lado dos nossos pais, ou seja, nos colocarmos no lugar deles. E para nós os filhos, apesar de algumas dificuldades, valeu o entendimento de que esta era a forma de demonstração do amor deles para conosco.


 Amanhã continuo a segunda e última parte!



Até lá!

Ass.: Dona Rita!

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