Boa Noite!
É impressionante o descaso com o trabalhador!
Hoje é sexta-feira, mas um tanto quanto diferente. A nossa cidade
está vendo um movimento que acontece aqui e também em outras cidades e capitais
do país: a paralisação total ou parcial do funcionalismo público.
Saber que nossos conterrâneos estão numa situação
desagradável já é ruim, imagina então quando se trata de questão financeira e o
que é pior não por culpa deles. Os funcionários estão prestando seus serviços
em dia e de acordo com o que lhes foi proposto quando prestaram concurso.
Aí, vem a velha história da crise econômica/política que não
tendo mais a quem culpar, vai na contramão e afeta uma classe: a trabalhadora
que é quem realmente move este país, faça sol ou faça chuva, arregaça as mangas
e pega no pesado ano inteiro.
E eis que surgem eles, os políticos pedindo a compreensão da
população e da classe trabalhadora para os atrasos nos pagamentos dos
funcionários de serviços essenciais como saúde e educação.
Isto está se estendendo desde o ano passado e agora se
arrasta sem um prognóstico definitivo para sanar esta crise.
Eu quero entender: sem salário em dia como ficam estas
pessoas?
Se vai atrasar, este
empregador/patrão vai bater na porta dos fornecedores de serviços como bancos,
Copasa, Cemig, supermercados, padarias e lojas para que entendam a crise e aceitem
que estes trabalhadores atrasem em pagar as contas?
Eu deduzo que este empregador/patrão não vai de porta em
porta pedindo prazo para as dívidas destes funcionários e nem vai tão pouco
pedir que os juros pelo atraso destes compromissos não sejam cobrados, porque
os fornecedores não vão aceitar estas condições.
Aí se instala o caos, que afeta direta ou indiretamente todos
os cidadãos desta comunidade.
E o mais triste é ver que se vão avolumando as contas destes
funcionários e quando o salário em atraso chegar ele não virá reajustado como
deveria pelo menos acontecer pelo bom senso da parte empregadora.
Que exista uma luz no fim do túnel, ou seja, uma solução
para esta crise ou um caminho para este labirinto, ou seja, uma saída que resolva
o mais urgente possível este entrave emocional, financeiro e social destes
trabalhadores.
Até mais!
Ass.: Dona Rita
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