quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Já acordou rindo à toa?



Boa tarde!

Uma pergunta para você: Já acordou rindo à toa?



Hoje isso aconteceu comigo. Lembrei dos velhos e bons tempos de criança e comecei a rir de mim mesma e dos meus irmãos. Sou a mais nova de seis irmãos: três homens e três mulheres.

Imagina o que os irmãos não fazem para tirar uma com a sua cara quando você é a mais nova deles, enquanto eles, parecem aos nossos olhos saberem de tudo, ou seja, serem  os "bam, bam, bans".

Ah, santa inocência, rs. Veja se isto cola nas crianças de hoje.

Quando criança eu chupava laranja e engolia algumas sementes e eles logo retrucavam com caras bem sérias para me inspirar preocupação ao indagar: "agora, sabe o que vai te acontecer? Vai nascer um pé de laranja na sua barriga, os galhos vão sair pela sua boca, nariz, olhos e ouvidos." Eu acreditava piamente! Passava noite esperando isto acontecer...

Tudo para os meus irmãos era motivo para me deixar com medo, com dúvidas e só para curtirem com minha ingenuidade.

Naquele tempo, o rádio era como a TV hoje ou o computador em grau de importância e o meu pai sempre acompanhava os jogos da copa do mundo por este meio de comunicação. Eu ouvia ele dizer para a minha mãe que havia entrado num bolão dizendo que o Brasil seria vencedor, só não me lembro o ano. Meu pai tinha certeza que ganharia a aposta.

Eu novamente era satirizada pelos irmãos que sabiam que bolo sempre foi o meu forte e diziam: "é um bolo gigantesco do tamanho deste canteiro de flores da mamãe e com  cobertura de chocolate e se papai ganhar nós vamos comer bolo por mais de uma semana de tão grande que ele é." Eu mais uma fez caia no conto deles e esperava mais uma noite isto acontecer. 

Minhas irmãs querendo fazer bonito comigo e se já não bastasse as gozações e sarros que tiravam com minha cara, resolveram num belo dia substituir a minha mãe na hora de pentear meu cabelo. Neste dia era para eu ir à escola. Começaram a me puxar de um lado para o outro e eu como uma boneca desprovida de força ia e vinha na mão delas. Resultado: fui para a escola com o cabelo todo assanhado pra cima para os lados e quando cheguei em casa depois da escola os outros irmãos que não sabiam do acontecido me perguntavam rindo da minha aparência: você passou no meio de um redemoinho?

Quando eu e meus irmãos nos encontramos, mesmo com o passar dos anos,  a gente fala destas peripécias, da nossa infância. Sempre rimos muito e temos saudades dessa época também. Afinal de contas, por sermos irmãos a gente sabe que o amor sempre foi, é e será  maior do que qualquer brincadeira que me fizessem de "boba" que rolava nos nossos tempos de criança.

Até sozinhos, quando lembramos dessas coisas que já passamos ou fizemos na infância, sorrimos como aconteceu comigo hoje. Pratiquei em plena quinta-feira essa terapia de memória e riso, afinal rir faz bem em qualquer época!

Se eu tricotar estas e outras histórias da minha infância, garanto que faço uma colcha que cobre toda a minha cama, rs.




Até mais!

Ass.: Dona Rita.




4 comentários:

  1. Amo recordar histórias de quando eu era criança! Isso é terapia!Bjs.

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  2. KKKKKK... Foi ótimo, Rita, ler coisas da sua infancia, reportei-me logo à minha infância. Meu pai me dizia que as sementes brotariam e que galhos sairiam por todos os buracos do corpo e eu na minha ingenuidade pensava logo: Como vou chupar mais laranjas e como vou me assentar? E imaginava a situação.

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    1. Sabe Raimunda, está faltando este tipo de assunto para as pessoas nos conhecerem mais e saber que com todas as dificuldades, todos se divertiam em família. Obrigada mais uma vez por estar comigo, mesmo que em outra cidade. Abraço!

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