Boa tarde!
Uma pergunta para você: Já acordou rindo à toa?
Hoje isso aconteceu comigo. Lembrei dos velhos e bons tempos de
criança e comecei a rir de mim mesma e dos meus irmãos. Sou a mais nova de seis
irmãos: três homens e três mulheres.
Imagina o que os irmãos não fazem para tirar uma com a sua
cara quando você é a mais nova deles, enquanto eles, parecem aos nossos olhos saberem de
tudo, ou seja, serem os "bam, bam, bans".
Ah, santa inocência, rs. Veja se isto cola nas crianças de hoje.
Quando criança eu chupava laranja e engolia algumas sementes e eles
logo retrucavam com caras bem sérias para me inspirar preocupação ao indagar: "agora, sabe
o que vai te acontecer? Vai nascer um pé de laranja na sua barriga, os galhos
vão sair pela sua boca, nariz, olhos e ouvidos." Eu acreditava piamente! Passava
noite esperando isto acontecer...
Tudo para os meus irmãos era motivo para me deixar com medo, com
dúvidas e só para curtirem com minha ingenuidade.
Naquele tempo, o rádio era como a TV hoje ou o computador em
grau de importância e o meu pai sempre acompanhava os jogos da copa do mundo
por este meio de comunicação. Eu ouvia ele dizer para a minha mãe que havia
entrado num bolão dizendo que o Brasil seria vencedor, só não me lembro o ano.
Meu pai tinha certeza que ganharia a aposta.
Eu novamente era satirizada pelos irmãos que sabiam que bolo
sempre foi o meu forte e diziam: "é um bolo gigantesco do tamanho deste canteiro
de flores da mamãe e com cobertura de
chocolate e se papai ganhar nós vamos comer bolo por mais de uma semana de tão
grande que ele é." Eu mais uma fez caia no conto deles e esperava mais uma noite
isto acontecer.
Minhas irmãs querendo fazer bonito comigo e se já não
bastasse as gozações e sarros que tiravam com minha cara, resolveram num belo
dia substituir a minha mãe na hora de pentear meu cabelo. Neste dia era para eu
ir à escola. Começaram a me puxar de um lado para o outro e eu como uma boneca
desprovida de força ia e vinha na mão delas. Resultado: fui para a escola com o
cabelo todo assanhado pra cima para os lados e quando cheguei em casa depois da
escola os outros irmãos que não sabiam do acontecido me perguntavam rindo da
minha aparência: você passou no meio de um redemoinho?
Quando eu e meus irmãos nos encontramos, mesmo com o passar dos anos, a gente fala destas peripécias, da
nossa infância. Sempre rimos muito e temos saudades dessa época também. Afinal de contas, por sermos
irmãos a gente sabe que o amor sempre foi, é e será maior do que qualquer
brincadeira que me fizessem de "boba" que rolava nos nossos tempos de criança.
Até sozinhos, quando lembramos dessas coisas que já passamos ou fizemos na infância, sorrimos como aconteceu comigo hoje. Pratiquei em plena quinta-feira essa terapia
de memória e riso, afinal rir faz bem em qualquer época!
Se eu tricotar estas e outras histórias da minha infância,
garanto que faço uma colcha que cobre toda a minha cama, rs.
Até mais!
Ass.: Dona Rita.
Amo recordar histórias de quando eu era criança! Isso é terapia!Bjs.
ResponderExcluirVerdade Edvânia uma baita terapia!! rs
ExcluirBjs!
KKKKKK... Foi ótimo, Rita, ler coisas da sua infancia, reportei-me logo à minha infância. Meu pai me dizia que as sementes brotariam e que galhos sairiam por todos os buracos do corpo e eu na minha ingenuidade pensava logo: Como vou chupar mais laranjas e como vou me assentar? E imaginava a situação.
ResponderExcluirSabe Raimunda, está faltando este tipo de assunto para as pessoas nos conhecerem mais e saber que com todas as dificuldades, todos se divertiam em família. Obrigada mais uma vez por estar comigo, mesmo que em outra cidade. Abraço!
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