quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Eu, Lisa e a formiga!



Boa noite gente!

Eu, Lisa e a formiga.

Ah, como é bom dar um tempinho na rotina do dia a dia, para voltar a reviver um pouco o tempo de criança. E poder observar e brincar junto à natureza, seja em casa ou qualquer lugar que esteja.

Vejam só: como estamos em período de recessão até a água precisa ser economizada. E para molhar meus vasos de flores e não deixar água parada nos pratinhos dos vasos por causa da dengue, zika e  chikungunya eu adotei o hábito de regar as plantas usando um pote daqueles de sorvete.

A Lisa, nossa mascote, me acompanha de vaso em vaso e de quebra vez ou outra tem que “filar” um pouquinho desta água também. O Elvis, nosso mascote senil, não nos faz companhia nessa espécie de terapia porque logo ele cansa, falta pique. Daí ele só observa.

Num dia desses, depois de regar as plantas, como de costume resolvi sentar no chão, isto é, um gesto simples, mas que é uma das coisas que mais gosto de fazer.  Nessa ocasião a Lisa sentou-se ao meu lado.

De repente olhei para o chão e notei que entre eu e a Lisa havia uma formiga carregando um pequeno pedaço de algo que eu não consegui identificar o que era.

Ao observar o pequeno inseto, voltei no tempo como se criança fosse e então comecei a pensar: três seres vivos, sendo dois mamíferos e um inseto. Pensei com meus botões: eu muito alta, um cão de porte médio e um inseto tão pequenino. Como será que vemos uns aos outros? Ameaçadores, amigos ou viventes de um mesmo espaço?

Eu olhei para Lisa que não ameaçou e nem esboçou nenhuma reação contra a formiga.

 Em contrapartida a formiga caminhou de um lado para o outro na tentativa de achar um caminho para continuar sua tarefa diária. Sua rotina é programada geneticamente por natureza para trabalhar sem descanso, passando pelos desafios ou caminhos cheios de altos e baixos, sempre em frente e adiante.

E eu, na minha curiosidade, peguei um pedaço de graveto do chão e coloquei com todo cuidado em frente a formiga para ver o que ela faria. Ela não se assustou por incrível que pareça com meu gesto e esboçou uma reação como se quisesse me dizer:

“Estou a serviço, não tenho tempo para conversar e nem brincar, não posso pegar atalho, tenho uma entrega para fazer, não posso tricotar com você agora.” Fiquei observando...

E ela passou tranquilamente entre eu, a Lisa e o graveto de cabeça erguida com sua preciosa carga e sumiu no gramado do jardim.

Voltando então à realidade, ao meu tempo de adulto novamente, vi que o espaço existe para todos, principalmente quando se tem uma tarefa a executar, seja ela qual for e que esta seja feita com a melhor das intenções.

Eis uma grande e bonita lição de um ser tão pequeno, mas determinado em sua função.



 Os empecilhos (gravetos) existem no caminho de qualquer ser vivo, mas só vencem aqueles que persistem em suas jornadas. Não importa sua condição de pequeno, médio ou grande no meio ambiente. Basta focar no objetivo e seguir em frente!

Até mais1

Ass.: Dona Rita!

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